domingo, 9 de dezembro de 2007

Vamos Rezar?? (Revista Rogate n°27)

Deus fala conosco
(Abertura por conta do animador. Preparar o ambiente com as crianças dispostas em um círculo e, ao centro, as imagens que compõe a Sagrada Família. Se possível, acrescentar outros personagens do presépio. Destacar também a Bíblia e a vela acesa.)

Animador: Estamos vivendo o Tempo o Advento, que significa “vinda”, “chegada”. Aguardamos o nascimento do Menino Jesus.
Criança 1: O Natal é uma das festas mais esperadas pelas crianças. Porém mais importante do que os presentes é o fato de Jesus ter vindo morar conosco.
Criança 2: O Natal é a festa da alegria. Nas quatro semanas do Tempo do Advento vamos preparar o nosso coração, a nossa casa e a nossa comunidade para que Jesus nasça em nosso meio.
Criança 3: Jesus Cristo veio ao mundo com a missão de anunciar a Boa Nova. Ele é o missionário do amor.
TODOS: Deus nos enviou o seu próprio Filho para mostrar que seu amor por nós é sem limites.
Criança 4: Em comunhão com o Pai e com o Espírito Santo, Jesus venceu a morte e ressuscitou para salvar a todos.
Animador: Outras pessoas também nos deram o exemplo concreto de vida missionária, como João Batista e Maria, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo aos irmãos.
TODOS: Nós também devemos dar nosso exemplo de cristãos que se amam, para construirmos um mundo melhor.

(Conversar sobre o sentido do Natal em nossa comunidade e em nossa vida. Concluir com a oração do Pai Nosso, Ave Maria e Glória. E cantar “Noite Feliz, com um abraço da paz)

Lição das duas Rãs (autor desconhecido)

Lição das Duas Rãs

A história aconteceu numa fazenda, segundo contam...
Certo dia, duas rãs imprudentes e descuidadas e muito bagunceiras, mergulharam num grande balde cheio de leite. Fazia um calor muito forte e as duas rãs acharam maravilhoso aquele banho, no fim da tarde. E riam muito, mergulhavam, faziam acrobacias, estavam totalmente brancas e era muito engraçado...
Quando começou a escurecer, resolveram voltar para casa. Um banhadinho raso, quase uma lagoa, pertinho dali de onde elas estavam. Foi então que as coisas complicaram.
As bordas do balde eram impossíveis de subir, era muito liso, escorregadio... Por mais que se esforçassem, as coitadas recaíam, afundando no leite.
O desespero abateu-se sobre as duas rãs aprisionadas. Triste final de um banho tão divertido e gostoso.
A mais jovem, inexperiente, acabou desanimando. Exausta, ofegante, cansada, disse adeus à colega, entregou os pontos e pereceu afogada.
A outra recolheu as suas últimas forças, levantou a cabeça e resolveu lutar até o fim. Nunca teve vontade de ser uma heroína. Mas julgou ser um vexame morrer assim.
Ela não desistiu e continuou batendo suas perninhas tentando subir, nadar, saltar buscando a saída. De repente o imprevisto aconteceu. Passado algum tempo, as patas traseiras realizaram o milagre da salvação: o leite do balde transformou-se em manteiga. Seus movimentos fizeram o leite ficar sólido e assim ela pôde firmar suas pernas para dar o salto da liberdade.
à Como me comporto diante das dificuldades? Desisto fácil ou luto até o fim??

Olá Amiguinhos -- Luiz Carlos Vaz

Olá amiguinhos!
Estamos vivendo um tempo muito especial em nossa vida: o tempo do NATAL. Neste mês também chegaram as nossas merecidas férias. E como é bom descansar! Entretanto, vivemos o início de um novo ano litúrgico na Igreja. Vivemos na espera do Menino que há de nascer. Esperamos o NATAL. Se nas férias descansamos de ir à escola, isso não significa que precisamos descansar de REZAR e SERVIR na Igreja.
Neste tempo é muito comum nós ficarmos esperando um papai Noel para nos trazer presentes. Mas esse papai Noel não aponta para o Cristo, mas muitas vezes o comércio que aproveita para prolongar mais horas de trabalho para os seus funcionários. Será que nós somos coerentes com esse tipo de natal?
O nascimento de Jesus é uma data muito especial para nós. Por isso precisamos preparar o nosso presépio interior que é o nosso coração para que Jesus nasça. Mesmo que seja um lugarzinho pequeno e desprotegido de seguranças terrenas. Como é bom aproveitar bem as férias levando o papai e a mamãe a Igreja; mostrando a eles o testemunho que damos na comunidade.
Que nas nossas férias possamos viver preparados para o nascimento de Jesus.

Luiz Carlos Vaz Rodrigues

Oração em preparação para o Congresso Diocesano do Movimento das Capelinhas

Ó Pai, de quem todo Amor procede, olhai com carinho para cada um de nós nesta preparação para o Congresso Diocesano do Movimento das Capelinhas. Concedei inúmeras graças a todas as pessoas que participarem. Que nesta caminhada, contemplando o rosto de Jesus através de Maria, meditando os mistérios de nossa Redenção, o desejo de seguir Teu Filho floresça em nós a cada dia com mais vigor. Desejamos ardentemente que não faltem operários para a Vossa vinha, que carece de pessoas corajosas para testemunhar Teu amor no serviço ao próximo, por meio de uma vocação. Por isso, rezamos para que os jovens sejam iluminados. Despertai-os para o encontro com Cristo. E a nós, dai-nos coragem para sermos verdadeiramente discípulos e missionários. Encorajai-nos na missão para sermos evangelizadores e mostrar Jesus às pessoas que desejam vê-lo. Que as pedras não sejam obstáculos, mas estímulos, para fazermos deste Congresso um momento de renovação. E sendo assim, que Maria, Mãe da Divina Graça, a Mãe Peregrina, ensine-nos na simplicidade, a dizer SIM e a confiar no Teu Amor Providente. Pedimos a Vós, ó Pai, em Jesus seu Filho, no Espírito Santo. Amém

Cartas de Zeladoras

Cartas de Zeladores
Meu padrasto
Eu tinha 8 anos quando minha mãe se casou pela 2ª vez. Eu não queria repartir o amor que tinha para com minha mãe, mas meu padrasto era um homem bom e foi me conquistando; eu tinha vergonha de comer carne na mesa com ele, pois não sabia usar facas. Ele ensinou-me sem me diminuir. Uma vez ganhei um par de tamancos e queria ir à escola com eles, ele me fez ver que seria perigoso eu cair e foi engraxar meus sapatos para eu ir mais bem calçada. Quando fiquei noiva, no dia seguinte ele encontrou uma amiga nossa e contou do meu noivado, e as lágrimas rolaram dos seus olhos. E assim foi passando o tempo. Quando já velho ficou doente e eu cuidei dele com todo amor e carinho. Morrestes me abençoando, exatamente no Dia dos Pais. Meus sentimentos é que nunca te chamei de “pai” porque merecias tudo que um pai tem direito. A ti que soubestes tão bem ser “pai”; a ti São José que também fostes um bom “padrasto”, a minha homenagem de Amor e Respeito.
(Texto escrito por Marisa do Rocio M. Pinto – Par. Imac. Conceição)

História de Fé -- Janescléo Guimarães

História de Fé
Uma família estava saindo para a missa do galo, quando uma família de ciganos aproximou-se da cerca e disse: Queremos pedir um cantinho do seu quintal para passar a noite. Era uma noite bastante fria, depois da chuva que caíra na região. Além do mais, a mulher parecia estar em estado adiantado de gravidez. Não havia o que duvidar. Oferecemos o alpendre da casa, mas eles preferiram o quintal, junto a algumas árvores.
Entraram com suas tralhas e foram se aninhando. Primeiro armaram a barraca bem ao rés-do-chão. Depois a mulher ajeitou a trempe, enquanto o marido saiu à procura de mantimentos.
Horas depois, quando voltavam da missa, ouviram choro de criança que saíam da barraquinha. Chegaram mais perto. Sob a luz do candeeiro puderam ver o rostinho vermelho do recém-nascido. Na falta absoluta de recursos, a mãe o enrolara em alguns panos velhos. Naquele momento ele estava no colo da mãe. Mas via-se no chão da barraca, uma espécie de ninho, feito de pano e capim, onde o nenê seria reclinado.
Na região haviam alguns pastores que pernoitavam no campo e faziam a guarda noturna do seu rebanho. Apareceu então sobre eles um anjo do Senhor, e a glória do Senhor os cercou de luz, de sorte que ficaram tomados de grande temor. Mas o anjo lhes disse: Não temais, pois vos anuncio uma grande alegria para todo o povo. Nasceu hoje na cidade de Davi o Salvador que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: Encontrareis um menino envolto em faixas e reclinado numa manjedoura.
De súbito uniu-se ao anjo uma multidão dos exércitos celestes que louvavam a Deus e diziam: “Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens de boa vontade”. (Lc 2, 8).
Jesus continua nascendo por aí, no rancho dos pobres. E nós o reconhecemos?
(Janescleo Guimarães Souza)

História de Fé -- Janescléo Guimarães

História de Fé
Uma família estava saindo para a missa do galo, quando uma família de ciganos aproximou-se da cerca e disse: Queremos pedir um cantinho do seu quintal para passar a noite. Era uma noite bastante fria, depois da chuva que caíra na região. Além do mais, a mulher parecia estar em estado adiantado de gravidez. Não havia o que duvidar. Oferecemos o alpendre da casa, mas eles preferiram o quintal, junto a algumas árvores.
Entraram com suas tralhas e foram se aninhando. Primeiro armaram a barraca bem ao rés-do-chão. Depois a mulher ajeitou a trempe, enquanto o marido saiu à procura de mantimentos.
Horas depois, quando voltavam da missa, ouviram choro de criança que saíam da barraquinha. Chegaram mais perto. Sob a luz do candeeiro puderam ver o rostinho vermelho do recém-nascido. Na falta absoluta de recursos, a mãe o enrolara em alguns panos velhos. Naquele momento ele estava no colo da mãe. Mas via-se no chão da barraca, uma espécie de ninho, feito de pano e capim, onde o nenê seria reclinado.
Na região haviam alguns pastores que pernoitavam no campo e faziam a guarda noturna do seu rebanho. Apareceu então sobre eles um anjo do Senhor, e a glória do Senhor os cercou de luz, de sorte que ficaram tomados de grande temor. Mas o anjo lhes disse: Não temais, pois vos anuncio uma grande alegria para todo o povo. Nasceu hoje na cidade de Davi o Salvador que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: Encontrareis um menino envolto em faixas e reclinado numa manjedoura.
De súbito uniu-se ao anjo uma multidão dos exércitos celestes que louvavam a Deus e diziam: “Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens de boa vontade”. (Lc 2, 8).
Jesus continua nascendo por aí, no rancho dos pobres. E nós o reconhecemos?
(Janescleo Guimarães Souza)

História de Fé -- Janescléo Guimarães

História de Fé
Uma família estava saindo para a missa do galo, quando uma família de ciganos aproximou-se da cerca e disse: Queremos pedir um cantinho do seu quintal para passar a noite. Era uma noite bastante fria, depois da chuva que caíra na região. Além do mais, a mulher parecia estar em estado adiantado de gravidez. Não havia o que duvidar. Oferecemos o alpendre da casa, mas eles preferiram o quintal, junto a algumas árvores.
Entraram com suas tralhas e foram se aninhando. Primeiro armaram a barraca bem ao rés-do-chão. Depois a mulher ajeitou a trempe, enquanto o marido saiu à procura de mantimentos.
Horas depois, quando voltavam da missa, ouviram choro de criança que saíam da barraquinha. Chegaram mais perto. Sob a luz do candeeiro puderam ver o rostinho vermelho do recém-nascido. Na falta absoluta de recursos, a mãe o enrolara em alguns panos velhos. Naquele momento ele estava no colo da mãe. Mas via-se no chão da barraca, uma espécie de ninho, feito de pano e capim, onde o nenê seria reclinado.
Na região haviam alguns pastores que pernoitavam no campo e faziam a guarda noturna do seu rebanho. Apareceu então sobre eles um anjo do Senhor, e a glória do Senhor os cercou de luz, de sorte que ficaram tomados de grande temor. Mas o anjo lhes disse: Não temais, pois vos anuncio uma grande alegria para todo o povo. Nasceu hoje na cidade de Davi o Salvador que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: Encontrareis um menino envolto em faixas e reclinado numa manjedoura.
De súbito uniu-se ao anjo uma multidão dos exércitos celestes que louvavam a Deus e diziam: “Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens de boa vontade”. (Lc 2, 8).
Jesus continua nascendo por aí, no rancho dos pobres. E nós o reconhecemos?
(Janescleo Guimarães Souza)

Testemunho Vocacional -- Martinho L. Hartmann

Testemunho Vocacional
No ano de 1997, quando participava da Celebração Eucarística e no momento em que ouvi a Proclamação do Evangelho sobre a Anunciação, principalmente quando Maria diz seu sim: "Eis aqui a Serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua Palavra" e em seguida ouvindo a homilia, algo me questionava profundamente sobre a minha vida e esta frase não saia de meus pensamentos. Antes da Benção de Envio, o Padre chamou dois jovens para fazer um convite à comunidade. Esses dois jovens eram Seminaristas e fizeram aos que sentiram durante a Celebração ou já pensavam nessa possibilidade, um convite vocacional, oferecendo a oportunidade de conhecer o Seminário e participar de encontros vocacionais. A princípio não tive coragem de procurar o Padre, mas comentei a um amigo que estava comigo na Celebração e esse procurou o Padre para falar sobre mim. A partir desse momento fiz um acompanhamento vocacional e no ano seguinte adentrei ao Seminário. Confesso que esses são os anos mais preciosos de minha vida, por que, através de Nossa Senhora e a Seu exemplo, busco a cada dia estar inteiramente disposto a dar o meu sim Àquele que nos chama e nos ama. Que a Virgem Maria, nossa Mãe, nos ajude a sermos fiéis ao convite que Deus nos faz: "vem e segue-Me". (Martinho L. Hartmann)

Viver Renovando -- Adriano Freitas

Viver Renovando
Queridos amigos e amigas! Estamos já bem perto do momento tão especial na Vida de Deus e nossa. Este mês é sempre um mês festivo. A vida se renova. A Esperança de que nossos projetos e aspirações se concretizem parece tornar-se mais forte. É também oportuno avaliar nosso trajeto percorrido até aqui, e com isso reavivar a nossa fé.
Bem, este mês de dezembro é muito importante. Muito? Mais do que os outros? Sim, este mês, dezembro de 2007, tem importância pela ocasião do Natal de Jesus, mas o é ainda porque é o tempo que estamos vivendo. É o momento presente, o aqui e agora. Cada mês que Deus nos proporciona é um presente e, por isso, que possamos vivê-lo bem e intensamente!
Esperando a vinda de Nosso Senhor, estejamos sempre prontos, com a manjedoura do coração preparada. Celebremos e, mais importante, vivamos o nascimento de Jesus. Celebremos o seu aniversário, e nesta data querida vamos presentear o Deus Menino, digno de toda honra e toda glória, vivendo realmente o Natal.
Lembramos, para nossa alegria, que este foi um ano de conquistas. Os encontros com zeladoras, muitos testemunhos de amor e dedicação por esse lindo trabalho na Igreja, os encontros e formação com coordenadores(as) do Movimento, e merece destaque também a formação da equipe de coordenação diocesana. A todos e todas muito obrigado, de coração, pela presença e pelo amor dedicado.
Um Natal abençoado, que seja uma experiência marcada pela Graça divina, e que ela se estenda durante todo o próximo ano!
(Adriano Freitas)

É hoje o dia... -- (Fábio Sejanoski)

É hoje o dia...
Sempre quando chega esta época do ano a gente imagina e deseja um mundo perfeito onde todos os lares vivem em paz, onde tudo é tranqüilo, onde tudo é normal. E o que a gente faz com essa imaginação? Imaginamos e desejamos que não hajam mais brigas, desentendimentos e que todo mundo vai verdadeiramente dialogar; que os pais vão educar seus filhos verdadeiramente na fé; que os filhos vão ter o colo dos pais para se proteger; que as famílias serão inundadas de luz. Mas esses desejos ficam só na cabeça? Imaginamos e desejamos um mundo onde não hajam desencontros, mas sim encontros. Uma sociedade preenchida somente de amor porque o Salvador veio ao encontro de todos. Mas onde fica todo esse pensamento?
Inspirado em uma canção do Pe. Zezinho que fala desta realidade gostaria de dizer que a nossa vida precisa ser vivida na intensidade de cada dia e de cada momento. Não imagine todas as coisas boas acontecendo somente lá na frente ou dizer que tal dia vou começar a viver ou fazer determinada coisa: faça-as acontecer hoje, agora! Você pode! É hoje o dia. O mundo que pensamos e planejamos acontece hoje. Faça a paz e a tranqüilidade acontecerem hoje. Esteja ao lado das pessoas. Expresse sua alegria com um abraço. Deus nasce todos os dias em nossa vida, então faça com que o abraço que você vai dar em tantas pessoas neste natal se prolongue por todos os outros dias. “Não há nada de tão maravilhoso e maravilhosamente humano como ser apoiado, envolvido, amado... sentir o calor e a sinceridade de outra pessoa. Dar, por sua vez, conforto, força... a verdade é transmitida por algo mais do que som” (Carl R. Rogers).
A celebração do nascimento de Jesus vai acontecer novamente! Que tal você deixar que junto com Jesus renasça também no seu coração o desejo de responder com esse mesmo amor à Vocação que Ele te chama? Ser Padre, ser Religioso ou Religiosa, ser Leigo Consagrado, ser Família... que todas estas condições de vida sejam expressão de uma vida voltada inteiramente a Deus e ao seu Reino manifestado através do compromisso com a Igreja. Reze pelas vocações. Somos todos promotores vocacionais. Ajude a quem está do seu lado a descobrir sua vocação. Lembre-se que “vocação acertada é sinal de um futuro feliz”. Desperte no coração de todos, crianças, adolescentes, jovens ou adultos o desejo de seguir Jesus Cristo. Feliz natal... Feliz vida... Todos os dias...

(Fábio Sejanoski)

A Igreja de Jesus -- Pe. Evandro L. Braun

A Igreja de Jesus
Quantas maravilhas podemos perceber ao nosso redor! Quantas graças recebemos de Deus! Quantos desafios já fomos capazes de vencer! Não foram poucas as oportunidades que tivemos para demonstrar o quanto é precioso o Evangelho! Nossa vida se enche de gratidão e brota do nosso interior uma alegria divina!
Podemos comprovar muitas coisas bonitas feitas pela Igreja ao longo dos séculos e nos dias de hoje: quantas crianças cuidadas por irmãs, quantos velhinhos amparados pelas congregações religiosas; quantas pessoas que nos hospitais são atendidas e confortadas por religiosos e sacerdotes; muitos leigos e consagrados se dedicam, como Igreja, a servir e ajudar aqueles que se perderam no mundo das drogas e do álcool, e agora estão querendo mudar de vida. E também podemos ver que o anúncio do Evangelho tem dado segurança para muitas vidas. A celebração dos sacramentos tem sido grande luz para grande número de pessoas. E o testemunho da verdade? E o amor concreto vivido por inúmeros cristãos? E o trabalho voluntário e a oferta generosa que em tão grande escala acontece em tantos lugares? Como esquecer de tudo isso? A Igreja, em Cristo, continua forte, apesar da fraqueza de seus membros.
Olhando para a nossa pequenez de cristãos, mas considerando também todo o bem que é realizado pela Igreja, nos convencemos de uma força, uma luz, uma graça, um Deus amor que conduz os nossos passos. Não estamos sozinhos na peregrinação terrena!
Sabemos que somos pequenos e que nem sempre somos capazes de traduzir a verdade de Deus na vida. Encontramos em nossas comunidades tantos irmãos e irmãs, padres, religiosos, casados e solteiros que não testemunham a pessoa de Jesus. Não somos ingênuos para não perceber os limites que existem entre nós. Mas nós também sabemos reconhecer tanta coisa boa acontecendo, tanta beleza presente, tanto amor sendo concretizado, tanta ação de Deus se tornando real na vida de tantas pessoas. Nas mais simples e nas grandes comunidades cristãs, muita gente está doando sua vida com sinceridade, por amor. E tantas pessoas têm feito a experiência concreta da graça que vem de Deus. Tudo tem demonstrado que “Deus está no meio de nós”, como dizemos na missa. Por aquilo que vemos e também por tudo o que ainda somos chamados a viver, alimentamos a certeza de que “conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; seguí-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher” (Documento de Aparecida, n. 18).
Que o tempo de Natal nos ajude a crescer na humildade e nos disponha a saber ver não os limites das pessoas da Igreja, mas a maravilha que acontece no mundo por ação e vivência concreta do “povo que Deus convocou para si”.


PARA REFLETIR
1- O que você percebe de maravilhoso acontecendo no mundo por ação dos cristãos?
2- Cristo é a força da Igreja! Você o percebe presente?
3- O que posso fazer de concreto para ser mais sinal de Jesus para as pessoas?

Pe. Evandro L. Braun / evandrobraun@bol.com.br