quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Uma palavra aos coordenadores

Amigo(a) coordenador(a)!
A Igreja nesse mês nos chama a atenção para as Missões e o Rosário.
O missionário é aquele que anuncia uma realidade nova. Um modo de viver novo. Ser missionário é falar e testemunhar Jesus. Anunciar sua mensagem de amor e de entrega por todos nós. Ser missionário implica uma atitude interior por nossa parte: a nossa disposição e o nosso querer. Muitas pessoas ouvem a voz de Deus, porém, os eventos do mundo podem chamar mais a atenção do que a voz do Mestre Jesus.
No mês do Rosário, também somos chamados a seguirmos o modelo de Maria que acolheu a vontade de Deus em seu seio. Isso nos coloca numa atitude de pequenos missionários na messe do Senhor. Muitas vezes temos a tendência de julgar as pessoas. Não importa a hora em que os trabalhadores são chamados, mas importa que eles ouviram a voz do Dono da messe e foram para o serviço. No Rosário contemplamos a vida de Maria, o seu percurso de Mãe de Jesus. Por isso, ser chamado a imitar Maria é uma grande missão.Procuremos neste mês estar atentos as nossas atitudes de serviço e oração já que queremos ser como Maria, ou pelo menos, tomá-la como exemplo...

Seminarista Luiz Carlos Vaz Rogrigues
3º anos de Filosofia
Seminário Diocesano São José!

Ser missionário

Ser missionário não é privilégio de determinadas pessoas, mas constitui a essência da vida cristã. Ser missionário, não é só percorrer distâncias, viajar para outros continentes, mas é a difícil viagem de sair de si para ir ao encontro do outro, do diferente.
Anunciar o evangelho com “renovado ardor missionário” exige que a pregação do Evangelho responda aos “anseios do povo”.
Exige de mim, de você, uma abertura constante pessoal e comunitária para responder aos desafios de hoje. Como conseqüência desse assumir o compromisso missionário, nasce um novo estilo de missão: não levar, mas descobrir. Não só dar, mas receber. Não conquistar, mas buscar e partilhar juntos. Não ser mestre, mas aprendiz da verdade.
Eis aí o desafio: como posso ser missionário em minha casa, no meu trabalho, vivendo e acolhendo a Boa Nova!

História

O peixinho a procura do oceano.

Você me perdoa- disse um peixinho para outro,- você é mais velho que eu e, certamente, poderia me ajudar. Respoda-me: Onde é que eu posso encontrar essa coisa que chamam de oceano! Eu já procurei por muitos lugares mas não deu em nada. Não consegui encontar.
O oceano meu filho- respondeu o peixe mais velho- é exatamante onde você está agora mesmo.Isto aqui! Mas isso daqui é apenas água e nada mais... o que eu estou procurando é o oceano- replicou o peixinho, totalmente decepcionado, enquanto se retirava afim de procurar o oceano em outro lugar.

Meu caro! As vezes procuramos Deus num monte de lugar e nem nos damos conta de que n'Ele nós estamos e vivemos. As vezes procuramos Deus lá nas nuvens mas Ele está bem perto de nós: na natureza, no amiguinho de escola, na família, nos acontecimentos cotidianos e nos desejos mais íntimos do nosso coração.No seu trabalho pastoral, na sua vida de trabalho, na sua vida...Deus está presente. Perceba os grandes ou pequenos sinais que nós na maioria das vezes queremos entender e não conseguimos. Para isso só tem uma explicação: DEUS.

Como coordenador e coroinha, eu encontro sentido naquilo que chamam de “oceano”! Ou ainda não o encontrei o oceano!

Servir e Rezar (Sem. Ricardo Barbieri)

Servir e Rezar: eis a missão de cada cristão!!!
Muito bem!! Estamos entrando no mês de outubro, mês que a Igreja dedica as missões e ao Rosário da Virgem Maria. Sabemos também que em nossa Diocese, está acontecendo as Santas Missões Populares, com o retiro e o convite de sermos missionário de Jesus Cristo em nossa comunidade. A cada dia somos chamados a dar uma resposta em nossa vida. Seja o simples fato de levantar de manhã, arrumar a cama, tomar café e me dirigir para a escola, já estou fazendo uma escolha para minha vida. Porque posso fazer a escolha de ficar dormindo,assim perco a aula, recebo bronca da minha família e ainda por cima ir mal na escola.
Então vocês viram como o simples fato de escolher levantar de manhã, já transforma o meu dia-a-dia!!!
Agora eu faço esta pergunta para cada um de vocês.
Coroinha, como está sendo sua resposta para o chamado de Jesus Cristo para “Servir e Rezar”, em seu grupo e na sua família?
Gostaria muito de saber!! Por isso vou deixar para todos o meu e-mail aqui: (ricardo_barbierii@hotmail.com), e peço aos coordenadores que enviem esses relatos, para podermos ver os frutos desta caminhada junto com Jesus Cristo. Nossa caminhada é longa, mas com Cristo chegaremos lá!!

Uma dica para este mês de outubro. Reunir-se com seu grupo de coroinhas e fazer uma caminhada rezando o terço pelas Graças que a Virgem Maria derramou sobre cada membro do seu grupo e no final, fazer um pique-nique como sinal de partilha e agradecimento pela amizade de cada um.

Ricardo Barbieri é seminarista do 1º ano de filosofia do Seminário Diocesano São José

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Novo Milênio (Pe. Evandro L. Braun)

Sair, Caminhar, Anunciar
Todos os dias somos desafiados a sair de um lugar e a ir para o outro: desde manhãzinha, quando saímos da cama, até a noite, quando vamos ao quarto outra vez. Fazemos muitas coisas e - alguns com maior dificuldade - nos fazemos presentes em muitos lugares ao longo de um dia. Podemos lembrar daqueles que deixam as suas casas ainda bem cedinho para trabalhar nas empresas, nas escolas, nas indústrias, na lavoura. Algumas mães vão até o médico para levar o filho. Outros saem de casa para ir ajudar um visinho. Sem falar naqueles que, no final da tarde, vão caminhar um pouco ou que decidem ir longe visitar uma pessoa. Fomos criados para o movimento. É lógico que alguns momentos de parada, de descanso, de reflexão e de oração são necessários. Mas não podemos ficar estagnados. A vida nos apresenta a necessidade de ir. Também interiormente não podemos parar. Não podemos nos dizer prontos, santos, sem nada mais a descobrir ou a viver. Ainda há muita novidade e experiências grandes pela frente. Quando tudo parece terminado, quando parece que já se chegou lá, então é perigoso que tudo se torne vazio e sem graça. Ficar parado pode ser sinal de que algo não está bem. É preciso ter cuidado. É lógico que precisamos do nosso cantinho, do nosso lugarzinho, mas não fomos feitos para ficar lá sentados, deitados ou esperando que tudo e todos se aproximem. É preciso ir! O desafio é caminhar. Nada de parar na vida! Quando lemos a Sagrada Escritura encontramos Jesus que não se cansa nunca de caminhar. Ele pára em alguns momentos para rezar, para falar com os apóstolos, para cuidar de alguém, mas depois ele continua a sua estrada. Ele não se acomoda. E mais: Jesus nos convida a caminhar, a ir atrás dele: “Segui-me...” (MT 4,19). E aqueles que estavam sentados, como Mateus, colocou-se a caminho com Jesus (cf Mt 9,9). Estes homens e mulheres daquele tempo nos ensinam muito e são modelos para nós, hoje. Mas é importante destacar ainda o grande envio missionário: “Ide e fazei que todas as nações se tornem discípulos... e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei” (Mt 28,19-20). Jesus voltou para o Pai, mas continua agindo no mundo através de nós. Por isso não podemos deixar de evangelizar, não podemos esquecer nunca de que somos missionários.
Como missionários, “desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo chegue a todos os homens e mulheres....” (cf Documento de Aparecida, n. 30). Por isso não nos cansamos de sair de nós mesmos, de sair de casa e sair do nosso mundinho, para chegar até o mundo, a casa e o coração dos irmãos. Que Deus nos dê entusiasmo e alegria para ir ao encontro de quem precisa de Deus!

Para Refletir e Partilhar:
1- Como é o seu corre-corre diário? O que você faz diariamente?
2- Como as palavras “sair, ir e caminhar” se concretizam na sua vida?
3- Como você pode ser um missionário, uma pessoa que anuncia Jesus?
Pe. Evandro L. Braun / evandrobraun@bol.com.br
É reitor do Seminário Propedêutico Mãe da Divina Graça - Carambeí-PR

Fé Iluminada (Sem. Fábio Sejanoski)

Vocação-Oração-Contemplação
Estamos no mês do ROSARIO. É bem verdade que o significado da palavra Rosário não quer dizer uma junção das palavras Rosa e Rio, mas é bem verdade também que, se adaptarmos estas palavras ao seu significado chegaremos a uma bela conclusão! O que é uma rosa senão uma maravilha da natureza? O que é uma rosa senão um símbolo de amor, carinho, afeto, entrega aceitação? É sempre assim: se queremos manifestar tudo isso a alguém, dá-lhe rosas... É bem verdade que uma rosa possui seus espinhos! Mas o que é uma vida senão uma oportunidade de, a partir da beleza daquilo que vem do alto encontrar o caminho para vencermos as dificuldades aqui debaixo? O espinho não está acima da rosa, mas ao contrário: é sua beleza e todo seu significado que está acima dos seus espinhos! Tem que pegar com cuidado, tem que oferecer com cuidado! É um segredo! O nosso Rosário é sem dúvida uma maravilha da natureza! Da natureza de Deus! Pois é no Rosário que temos mais uma oportunidade de meditarmos todos os Mistérios de nossa Salvação. E por causa disto nós, ao rezarmos Com Maria, oferecemos a Deus todo o nosso amor, carinho, entrega e aceitação... é bem verdade que muitas vezes é difícil rezarmos o Rosário, mas é bem verdade também que todas as vezes que o recitamos esquecemos as dificuldades aqui debaixo e contemplamos com alegria a Beleza que vem do Alto. E onde entra o Rio nesta história? Um rio começa pequeno, um simples córrego que ao longo do caminho vai ganhando forças e se transforma em um grande canal que não se acaba antes de chegar ao seu grande destino que é o Mar. O Rosário é assim uma oportunidade de começarmos devagar a trilhar um caminho em direção ao nosso grande objetivo que é Deus! E quem nos conduz? Quem nos auxilia? Quem nos dá forças? Maria: é com ela que chegamos a Cristo, e com Ele chegamos ao Pai. “O Rosário é uma grande oração contemplativa, bastante útil aos homens de hoje, preocupados todos com muitas coisas; é a oração própria de Maria e dos seus devotos” (João Paulo II). Com Maria rezamos pela união das famílias e por todas as vocações da nossa Igreja. É, pois o mês de celebrarmos com grande carinho nossa Mãe do Céu em duas festas muito bonitas: a de N. S. do Rosário e de N. S. Aparecida. É o mês Missionário, o mês de S. Francisco de Assis, o mês dos Santos Anjos da Guarda, o mês das Crianças e da Juventude. E assim quero convidar a você para que neste mês, com seu coração de criança, rezarmos pelas vocações, para que os jovens abram seu coração ao chamado de Deus: “Jesus, que foste pequenino como eu, venho pedir-te com humilde coração que olhes com carinho as crianças do mundo inteiro e desperte em todos nós o desejo de sermos bons ajudantes de teu projeto de vida”. Protege minha família, meus colegas e amigos. Maria, que é tua mãe e minha também, acompanhe meus passos. Envia Jesus, muitas vocações, capazes de fazer de nós teus verdadeiros amigos, amém.
(Sem. Fábio Sejanoski é do 4º ano de Teologia do Seminário Diocesano São João Maria Vianney)

Zeladores(as) em Missão (Sem. Adriano Perek)

Ainda trazemos em nosso coração, de modo muito forte, as bonitas experiências que realizamos em nosso congresso. Foi um “presente” de Deus para nós. A beleza do encontro se manifestou pelas palavras que ouvimos dos pregadores, onde pudemos refletir mais sobre aquilo que Deus pede para nós. Esta beleza também se manifestou em tantas pessoas que encontramos no decorrer do dia, e tantos outros fatos que Deus nos proporcionou durante o dia. Sem dúvida, todos que participaram fizeram uma experiência única em suas vidas, cada um tem muitas coisas para contar sobre o congresso.
Não podemos parar por aqui, depois desta experiência que nos animou, e nos motivou a continuarmos nosso bonito e rico trabalho de Evangelização, vamos buscar, cada vez mais, darmos passos maiores na construção do Reino de Deus. Continuemos com coragem a Evangelizar.
(Sem. Adriano Perek é do 3º ano de Filosofia do Seminário Diocesano São José)

Fruto da nossa oração! (Sem. Marcelo F. Ribas)

Olá! Sou o Marcelo, seminarista do 3º ano de filosofia, natural de Carambeí, Paróquia Imaculada Conceição. Quero partilhar com vocês um pouco de minha história vocacional. Até meus 16 anos, fui um adolescente que não participava da Igreja. Porém, no ano de 2003 passei a participar das missas de dia de semana na matriz, assim que chegava do colégio, e justamente no final de uma dessas missas, o Pe. Zé Lauro chamou-me para conversar com o Pe. Evandro, o reitor do Seminário Propedêutico, em Carambeí. O Pe. Evandro, por sua vez, convidou-me para participar do Grupo de Orientação Vocacional (GOV), um encontro de adolescentes e jovens para descobrir a vocação. O GOV acontece ainda lá no Seminário e, por estar freqüentando aquele ambiente, senti-me fortemente atraído a viver esse ideal. Fiz estágios para entrar no Seminário Menor, em Irati, mas não fui aprovado, e isso me doeu muito, de modo que deixei de lado o interesse pela vocação. Contudo, depois que terminei o ensino médio, em 2004, fui fortemente abalado pelas dúvidas sobre o rumo de minha vida e, mesmo perdido, eu me arrisquei a fazer a semana de convivência no Propedêutico. No primeiro dia dessa semana, conversei com o padre que eu só iria ficar aqueles dias para fazer um retiro, e que não iria entrar no seminário. Bem, essa semana não mais terminou em minha vida! Que a Mãe de Deus os abençoe pelo maravilhoso trabalho de rezar por nós, vocacionados!
(Seminarista Marcelo Ferreira Ribas é do 3º de Filosofia do Seminário São José da Diocese de Ponta Grossa-PR)