terça-feira, 27 de novembro de 2012

Coroinhas - Servir e Rezar - Dezembro 2012 - Primeiro Encontro


Dezembro de 2012

Primeiro Encontro
 Oração inicial
Os Julgamentos
Numa pequena aldeia da Europa, havia um senhor muito sereno. Os tempos eram difíceis, com fome e guerras constantes. Esse senhor tinha, porém, um bem muito valioso, que não vendia a preço nenhum. Era um lindo cavalo branco. Diversos poderosos da região queriam comprar o cavalo, mas o velho não vendia. Dinheiro algum poderia pagar aquela amizade e carinho que ele tinha com o seu cavalo. Certo dia o cavalo sumiu da cocheira. Todos da aldeia foram até a casa do homem. Vários murmúrios eram ouvidos: – Eu sabia que um dia isso iria acontecer. Um cavalo tão valioso, uma hora ou outra ia ser roubado. Seu burro, você devia ter vendido ele antes de isso acontecer. E assim por diante, o dia todo o velho ouviu comentários negativos, e a todos respondia: – Vocês nem sabem o que aconteceu. Não julguem. Digam apenas que o cavalo não está mais na cocheira, não sejam precipitados. Se se trata de algo bom ou ruim, não sei. Só esperando para ver o que vai acontecer. Todos riram, mas o velho ficou firme. Tinha confiança em si mesmo e sabia que não se pode julgar a partir de simples fragmentos. Quinze dias se passaram e o belo cavalo branco voltou. Com ele, outros dez cavalos selvagens, tão belos quanto ele. Valiam uma fortuna. O cavalo não havia sido roubado, tinha apenas fugido para a floresta, mas voltou são e salvo. E o melhor, com companhia. Novamente as pessoas da vila se reuniram e comentavam. – Velho, você estava certo. Não se tratava de algo ruim, mas sim de algo bom, foi uma bênção. – Novamente não sejam precipitados. Apenas digam que o cavalo está de volta. Quem sabe se é uma bênção ou não? Ninguém sabe o que virá. Não se pode julgar um livro lendo apenas uma página – respondeu o senhor. As pessoas acharam estranho, mas não comentaram muito. Como podia o velho não estar contente com dez cavalos novos?! Os dias se passavam e o filho do senhor começou a  /trinar os cavalos selvagens. Poucas semanas depois, o garoto caiu de um dos cavalos e feriu a coluna. Ficou paralítico. Que desastre. As pessoas foram à casa do homem e tentavam se solidarizar. Diziam que o velho tinha razão. O que parecia uma bênção se mostrou uma desgraça. Mas ele retrucava. – Vocês são obcecados por julgamentos. Digam apenas que meu filho não pode mais andar. Ninguém sabe o que virá. A vida é feita de fragmentos, ninguém sabe o dia de amanhã. Como o país estava em guerra, todos os jovens da aldeia foram convocados para se alistar no exército. Soldados vieram e levaram todos os jovens, deixando os pais desolados e desamparados. Todos sabiam que a guerra era cruel e que os jovens não voltariam mais para suas casas. O único jovem a não ser levado foi aquele que não podia andar. Novamente foram até a casa do senhor e disseram. – Velho, você estava certo. Nada é definitivo. Aquilo que parece bênção pode se tornar desgraça e vice-versa. Seu filho está paralítico, mas está com você. Os nossos filhos nunca mais voltarão. – Vocês continuam julgando. Ninguém sabe o que virá. Vocês sabem apenas que seus filhos foram para a guerra, forçados pelo exército. Se isso é bom ou se é mau, só o futuro dirá – concluiu o senhor.

Para Refletir
Nunca julgue pelas aparências. As coisas podem ser muito diferentes do que aquilo que a sua percepção mostra. Se você julgar pelo primeiro impulso, pela primeira impressão, pode cometer um erro grave. Quando julgamos a partir de fragmentos, de coisas pequenas, normalmente erramos e precisamos voltar atrás. Isso dá muito mais trabalho do que simplesmente acompanhar os fatos e ver a totalidade. A vida é feita de altos de baixos. Às vezes estamos ótimos, tudo dá certo. Outras vezes parece que só acontecem coisas ruins. Tudo é passageiro. Tenha isso claro. Quando um caminho termina, outro começa. Quando uma porta se fecha, outra se abre. Ser virtuoso é saber aproveitar cada oportunidade, extraindo o que ela oferece de melhor. Viva intensamente, e sua vida se encherá de virtudes.

Para discutir em grupos
Diante das situações imprevistas, qual a sua reação? Você espera para ter uma visão maior ou já emite o seu julgamento? Quando está com problemas, em que se baseia para fazer os julgamentos? Alguma vez aconteceu em sua vida algo semelhante à parábola? Você costuma julgar as pessoas a partir da primeira impressão? Como você lida com seus preconceitos?

Temas para serem discutidos
Individualidade, personalidade, abertura, diálogo, verdade x opinião, maturidade, crescimento pessoal, sabedoria de vida, aprendizagem com os erros e dificuldade, colaboração e partilha, autoconhecimento, trabalho em equipe, troca de conhecimentos.

Textos bíblicos que nos ajudam na reflexão
Lc 6, 37 // Jo 7, 24 // I Cor 4, 5 // Sb 1, 4 // Sb 6, 20 // Ef 3, 16 // Lc 2, 52

Aprofundando o Tema
Deus nunca olhou as aparências das pessoas, e sim, sempre o coração... Vamos aproveitar este tempo de fim de ano, do Natal de Jesus, para olharmos as pessoas cada vez mais com o nosso coração. Por falar em coração, é no coração que se encontra a nossa vocação. Responder a vocação é olhar para o nosso coração e olhar para o coração das outras pessoas. Aproveite o nascimento de Jesus Cristo em nosso coração, neste natal, e deixa a sua vocação também nascer para que você tenha uma vida completamente feliz. Aproveite a Liturgia da Santa Missa para fazer esse pedido a Deus...

Segue a oração final...

Coroinhas - Servir e Rezar - Dezembro 2012 - Segundo Encontro


Dezembro 2012

Segundo Encontro
 Oração inicial

Cinco minutos.
Perto da minha casa há um belo parque com flores, brinquedos, um grande gramado. Há sempre muitas crianças brincando por ali, pois é um lugar tranquilo e agradável. Certa vez, eu estava sentado num dos bancos, contemplando um grupo de crianças correndo felizes. De repente, uma mulher sorridente sentou-se ao meu lado e começou a conversar.
- Aquele garoto de camiseta azul é o meu filho – disse ela, apontando para um dos pequenos.
- É um garoto bonito e cheio de energia – comentei.
A conversa continuou descontraída por quase uma hora. Então a mulher chamou o filho dizendo que era hora de irem.
- Não, mãe, só mais dez minutos! Por favor! - pediu a criança.
Com um sorriso, a mãe respondeu:
- Está bem, só mais dez minutos.
E lá se foi o garoto, contente de volta a brincar com as outras crianças. Passaram os dez minutos, e novamente a mãe chamou o filho.
- Ah, só mais cinco minutos, por favor! - implorou a criança novamente.
Novamente a sorrir, a mãe deixou a criança voltar a brincar. Virando-se para mim, a mulher disse:
- Meu filho acha que estou dando a ele alguns minutos para brincar, mas na verdade eu é que estou ganhando vários minutos para ficar com ele.
Ambos sorrimos, concordando

Para refletir
Quando fazemos alguma coisa que realmente nos deixa felizes, parece que o tempo voa. Quando estamos na presença de alguém que amamos, acontece o mesmo. Não desperdice as oportunidades que tem de partilhar o seu tempo e atividades com as pessoas que você ama. Esse tempo é valioso. Aproveite cada minuto ao máximo. Não importa se essa pessoa é o seu cônjuge, seu filho, seu amigo... Aproveite ao máximo a presença dela. Às vezes, nos envolvemos demais com atividades como o trabalho ou o estudo, e deixamos de aproveitar a companhia das pessoas. Não permita que isso aconteça na sua vida. Saiba que a coisa mais importante na vida são as pessoas. O emprego, os títulos, o salário e muitas outras coisas certamente são importantes, mas devem vir em segundo plano, pois eles só têm sentido em função das pessoas que nos rodeiam, especialmente a família.

Para discutir
Quanto tempo eu passo por dia com as pessoas que amo? Como gasto meu tempo? Valorizo as pessoas que são importantes na minha vida? Como? O que faço para demonstrar que as amo e que me importo com elas? O que poderia fazer?
Temas para serem trabalhados
Família, valorizar as pessoas, demonstrar amor, dedicação, atenção, aproveitar o tempo, saber eleger as prioridades na vida, amar gratuitamente, reconhecer os verdadeiros amores.

Textos bíblicos  (Jo 13, 34 // Rm 12, 10 // 1Pd 1, 22 // Lc 24, 29 // Mc 3, 13-14 // Js 23, 8 // Jo 15, 4 // 1Ts 3, 8)

Aprofundamento do tema
Hoje em dia é muito comum as pessoas utilizarem-se de diversos meios de comunicação para relacionarem-se com as pessoas. Não é diferente com pessoas da sua idade (coroinha e acólito). Muitos, mesmo pequenos, já possuem celular, tablet, ipod, notebook, e vivem conectados no facebook, Orkut, twitter, msn e diversos outros meios. Mas você já parou pra perceber que isso pode atrapalhar nos nossos relacionamentos pessoais? Tantas outras coisas também podem nos atrapalhar, portanto, esta meditação nos faz o seguinte convite: cultive boas amizades e seja presente na vida de todos os seus amigos, participe da Igreja que é a grande comunidade de fé, não deixe que nada atrapalhe a sua presença na vida das pessoas nem a presença das pessoas na sua vida. Nada substitui a presença. Jesus Cristo poderia ter somente mandado a sua mensagem, mas Ele quis se fazer presente para que pudéssemos nos fazer presentes na vida d’Ele, e com Ele na vida de todos. A melhor maneira de se viver é passarmos a maior parte do nosso tempo junto com as pessoas que amamos, e quanto mais pessoas, melhor.

E na Liturgia
A liturgia é o momento privilegiado de estarmos na presença do Senhor. Quantas pessoas já reclamaram que o padre tá demorando pra acabar a missa, ou que alguma outra coisa está demorando demais... Não faça isso... Perceba que, quanto mais tempo estivermos na Missa, ou em outras celebrações, mais tempo estaremos com Jesus. Querido coroinhas, querido acólito: cada vez que você vier pra reunião, pro encontro, pra catequese, pra missa, ou qualquer outra coisa na Igreja, mais você estará na presença de Jesus. Isso não é maravilho? E Jesus também pode ser encontrado nas outras pessoas... Quanto mais estivermos juntos com outras pessoas, mais estaremos com Jesus, também, pois Ele mesmo disse: “onde dois ou três estiverem reunidos em Meu Nome, Eu estou aí no meio”.
                                                                      
Segue a oração Final
Querido coroinha e querido acólito, o ano de 2013 será especial... Teremos muitos encontros maravilhosos... Você vai gostar! Aguarde...
FELIZ NATAL E UM EXCELENTE ANO NOVO!!!
Pe Fábio, Alexandre, Antonio, Olavo, Rafael!

Movimento das Capelinhas Dezembro 2012


DEZEMBRO DE 2012

Queridos amigos do Movimento das Capelinhas!

Chegamos ao final deste ano, um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas. É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca. É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações.
Que as bênçãos de Deus sejam constantes em sua vida, e sob o olhar e a proteção de Maria, Mãe da Divina Graça a paz e o amor reinem em seus corações e em seus lares.
Agradecemos pela amizade e pela companhia neste ano de 2012.
Feliz e Santo Natal!
São os votos da Pastoral Vocacional Diocesana

“NATAL DE JESUS, NATAL DE MARIA E O NOSSO NATAL”
O nascimento de Jesus na "Manjedoura" de Belém é a realização mais sublime do amor que Deus nos tem, como nos lembra o próprio Salvador: "Deus tanto amou o mundo que nos deu o seu próprio Filho" (Jo 3,16). E São João reafirma: "Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele" (1 Jo 4,9).
É a proclamação da Nova Aliança de Deus com o seu povo, como Jesus nos lembra: "Não quiseste sacrifícios nem oblações, mas me preparaste um corpo" (Hb 10,5). E São Paulo sublinha: ''Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu próprio Filho, nascido de uma mulher" (Gl 4,4).
No Natal de Cristo "surge para toda a humanidade a esperança da verdadeira vida e felicidade porque a chave, o centro e o fim de toda a história humana se encontra no seu Senhor e Mestre" (GS 10) que agora faz parte da nossa história.
Nos desígnios de Deus o Natal de Jesus tem, para Maria, uma significação única. "A bem-aventurada Virgem, predestinada, desde toda a eternidade, junto com a encarnação do Verbo divino, para ser Mãe de Deus, foi na terra, por disposição da divina Providência, a Mãe do Redentor divino, mais que ninguém sua companheira generosa e a humilde escrava do Senhor" (LG 61).
Toda mãe, no nascimento de um filho, sente uma grande alegria por haver nascido um homem no mundo (Jo 16,21). Maria, no entanto, sabia que aquela criança deitada nas palhas da manjedoura, seu filho, era o "Filho do Altíssimo" (Lc 1,32).
No seu íntimo se misturavam, como num só sentimento, o amor de mãe e a adoração da humilde serva. Santo Agostinho comenta: “Jesus veio por meio de uma mulher que foi sua mãe, Ele que é Deus e Senhor do céu e da terra”.
No Natal se demonstra a excepcional grandeza de Maria, pois só Ela pode dizer a Jesus o que o Pai lhe diz desde toda a eternidade: "Tu és meu filho" (Hb 1,5).
Mas, em seu olhar de fé, Maria via mais longe. Sabia que esse filho fora enviado por Deus para "salvar o povo de seus pecados" (Mt 1,21); que deveria ser o "primogênito entre muitos irmãos" (Rm 8,29 Cf. Cl 1,15; Apo 1.5).
Por isso, ao abraçá-lo e beijá-lo, sente-se mãe solícita que deverá acompanhar carinhosamente "todos os irmãos de seu Filho que ainda peregrinam rodeados de perigos e dificuldades, até que sejam conduzidos à feliz Pátria" (LG 62).
Por isso, o Natal de Cristo e de Maria é também o nosso Natal, a comemoração de nosso nascimento em Cristo e por Cristo. E no nosso Natal, como no de Cristo, é indispensável à presença de Maria.
Feliz e Santo Natal e salve Maria!
Alexandre Spena Regueira


Novo Milênio
POR QUE TE AMO MARIA!!!
(Pe. Zezinho, scj)
Porque foste escolhida por Deus Porque soubeste responder ao seu chamado Porque permaneceste fiel ao Deus que te chamou Porque todos os dias aprofundaste o teu chamado Porque refletiu sobre o teu chamado Porque não deste um sim ingênuo a Deus Porque soubeste ser mulher em todos os momentos Eu te louvo, Maria Porque foste em teu filho mulher libertadora Porque permaneceste garantias da grandeza da mulher Porque permaneces o ponto mais alto da feminilidade Porque simbolizas na Igreja o eterno feminino Porque permaneceste cheia de graça Eu te louvo, Maria Porque ouviste e praticaste a palavra do teu Deus Porque buscava entender o que se passava contigo Porque amaste o teu povo de Israel Porque antes de levar Deus no ventre já o tinhas no coração.
Porque sabias orar e perseverar na oração Eu te louvo, Maria Porque amaste José em todas as circunstâncias Porque em teu ventre de virgem a palavra se fez vida Porque soubeste ser mãe na pobreza e na dificuldade Porque soubeste aprender com o filho que nascia Porque soubeste aprender com o filho que crescia Porque soubeste educar o filho no diálogo sereno e franco Eu te louvo, Maria Porque sabias pedir ao filho em favor dos outros Porque soubeste incentivar o filho a se manifestar ao povo Porque entendeste a missão profética do teu filho Porque foste a primeira cristã da história Eu te louvo, Maria Porque assumiste as dores e os riscos do teu filho Porque estavas junto e perto do teu filho Porque assumiste o evangelho do teu filho Porque sentiu o evangelho se desencarnaria Porque soubeste ser um dos pontos altos da criação Eu te louvo, Maria Porque soubeste ser mãe para os discípulos do teu filho Porque te tornaste modelo de mulher e de Igreja Porque te proclamaste e agiste como servidora do Senhor Porque soubeste ser o primeiro grande fruto da Igreja Porque assumiste o papel de mãe da vida nova Eu te louvo, Maria Porque és a verdadeira mãe de Deus e mãe dos cristãos Porque demonstra predileção pelos pequenos oprimidos Porque assumes as cores e feições dos mais desprotegidos Porque és a pessoa humana que esteve mais perto de Deus Eu te louvo, Maria.

Porque foste preservada da corrupção do pecado Porque és membro super eminente da Igreja Porque soubeste assumir a palavra de forma consciente Porque soubeste formar com José e Jesus uma família feliz Porque assumiste as consequências da tua maternidade Porque não ocupaste nunca o lugar que é do teu filho E porque permaneces apontando sempre para ele Eu te louvo, Maria.
Porque é modelo completo de fidelidade a Jesus Cristo Porque com Jesus foste e continuas fazedora da história Porque soubeste profetizar mesmo no silêncio Porque sabes orar mais do que todos nós juntos Porque sabes interceder melhor que todos nós ao teu Jesus Porque muitíssimos povos e religiões te veneram e porque a Igreja permanece testemunha fiel de Jesus Cristo Eu te louvo, Maria E nunca vou pedir desculpas por te louvar eu sei que não és Deusa mas entre os seres humanos depois de Jesus o verbo de Deus encarnado eu duvido que alguém tenha sido mais santa bendita por tua caridade por tua santidade por tua humildade bendita primeira cristã que me apontas o tempo todo o teu Jesus mãe dele mãe minha e por isso eu te chamo Senhora e Rainha Amém.

MOVIMENTO DAS CAPELINHAS E 2013

ATENÇÃO ZELADORES (AS) DE CAPELINHAS!!
INFORMAMOS QUE DECORRENTE AS FÉRIAS, OS SUBSÍDIOS E O JORNALZINHO ZELADORES ZELANDO NÃO SERÃO ENVIADOS PARA O MÊS DE JANEIRO. RETORNAMOS COM NOSSAS ATIVIDADES NO MÊS DE FEVEREIRO DE 2013. BOAS FESTAS

PASTORAL VOCACIONAL DIOCESANA Pe. Fábio, Alexandre, Antonio, Rafael e Olavo



quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Coroinhas e Acólitos Novembro 2012 Primeiro Encontro

Novembro de 2012

Primeiro Encontro
 Oração inicial
O Problema da Verdade
Cada pessoa deve  manter sua individualidade, sua personalidade, mas isso tem um preço se não somos flexíveis, abertos ao diferente. Numa antiga cidade da Índia viviam seis cegos. Eles sempre ouviam falar no majestoso elefante do Rajá, o príncipe da época. Até que um dia resolveram examinar diretamente o grande animal. Chegando perto do elefante, o primeiro cego conseguiu colocar a mão na sua barriga. Então, gritando, disse: - O elefante é como um muro. O segundo cego, porém, segurou uma das presas e, ouvindo o amigo, protestou: - Não, o elefante é pontiagudo e duro como uma lança!  O terceiro cego, agarrando a tromba, discordou: - O elefante é como uma serpente. O quarto cego, pegando a enorme perna do animal, disse: - Vocês estão loucos, o elefante é como um tronco de uma árvore!  O quinto cego, ouvindo a confusão dos amigos, decidiu saltar para cima do animal. Segurou, então, numa das orelhas do elefante e disse: - Todos vocês são idiotas e não percebem que o elefante é um grande leque de abano. Por fim, o sexto cego, cuidadosamente segurou a cauda do animal e disse: - Calem-se todos! O elefante é uma cauda resistente.

Para Refletir
Em parte, todos os cegos têm razão, mas nenhum deles está com a verdade plena. Pegando uma parte do elefante, conheciam apenas uma parte do animal. Entretanto, por orgulho, ingenuidade ou pela própria limitação, cada cego pensava que a sua parte correspondia ao todo. A mensagem dessa lenda serve de alerta para muitas situações. Muitas pessoas comportam-se como os seis cegos da Índia. Percebem e compreendem uma parte da realidade e concluem, orgulhosamente, que descobriram toda a verdade. Não caiamos neste erro. O diálogo e a abertura são a melhor arma para combater a ignorância e nos fazer ver o mundo de uma forma diferente, mais completa.

Para discutir em grupos
Em quais situações costumo me comportar como os cegos da Índia? Alguma vez, refletindo posteriormente, já percebi que fui limitado, vendo somente uma parte e não o todo? Tirei alguma conclusão precipitada por não ter acesso a um conjunto mais amplo de informações, por não ver plenamente, não ver o todo?

Temas para serem discutidos
Individualidade, personalidade, abertura, diálogo, verdade x opinião, maturidade, crescimento pessoal, sabedoria de vida, aprendizagem com os erros e dificuldade, colaboração e partilha, autoconhecimento, trabalho em equipe, troca de conhecimentos.

Textos bíblicos que nos ajudam na reflexão
Sl 24, 5 // Sl 118, 30 // Dn 10, 21 // Lc 20, 21 //  Jo 3, 21 //
Jo 8, 32 // Jo 14, 6 // IRs 4, 29 // IITm 1, 7 // At 4, 32 //

Aprofundando o Tema
Todos temos nossas coisas, nosso jeitão de ser. Nem sempre é fácil conviver, é uma luta aceitar as opiniões dos outros. Cada um quer ter a própria verdade, e deixar a do irmão de lado. O movimento certo é ouvir o que o outro tem a dizer e levar em consideração. Na comunidade temos que crescer juntos, na unidade. Cada um tem algo para ensinar, algo a ajudar o outro na caminhada. Há uma frase de um livro muito bonita: “Vê melhor quem vê com o coração” (O Pequeno Príncipe). Ver com o coração é ver com os olhos de Deus e acolher na sinceridade o que nos falam. Com certeza, a partir da história que lemos, se houvesse uma pessoa só ela nunca ia conseguir descrever como é um elefante, pois, só tinha tocado em uma parte dele. Quando todos se unem, quando cada um dá sua opinião e abre-se para a opinião do outro é possível chegarmos a uma mesma conclusão, e isso nos ajudará a enxergar o mundo de maneira melhor. Sozinhos não conseguimos enxergar tudo... precisamos dos outros pra nos ajudar a enxergar todas as coisa...

Na Liturgia?
Com certeza nunca conseguiríamos saber quem é Deus se não fosse pela ajuda dos outros. Imaginem só, desde os primeiros momentos do mundo, cada um foi entendendo melhor quem é Deus e como chegar até ele, e hoje podemos fazer isso graças a ajuda e as opiniões de todos aqueles que viveram antes de nós. A liturgia é exatamente isso: todos juntos partilharmos da presença de Jesus, e isso graças aos dons, talentos e sabedoria de cada um que forma o corpo que chamamos de Igreja. E a partir dos outros temas que meditamos hoje chegamos a outras belas conclusões: - partilha: está no momento das oferendas, quando entregamos a Deus toda nossa vida; - diálogo: acontece durante a celebração toda, em especial durante a oração eucarística, quando o padre reza e a assembleia responde. Você sabia que a missa é uma conversa? Sim! Uma conversa organizada onde o padre (que é a pessoa de Jesus Cristo) fala e nós (que somos a Igreja) respondemos. Ah, neste assunto percebemos a importância também da homilia, onde o padre dirige palavras de vida que, muitas vezes, confrontam-se com as nossas ideias. Essas palavras são iluminações vindas do Espírito Santo que se tornam pra nós a verdade que precisamos seguir. É aí que temos a oportunidade de reconhecermos os erros que as vezes cometemos e a partir daí fazermos o propósito de mudar e crescer como cristãos.

Segue a oração final...

Coroinhas e Acólitos Novembro 2012 Segundo Encontro

Segundo Encontro
 Oração inicial

As pedras e o vaso
Muito incomodado com a falta de atenção doa alunos nas aulas, o professor Gilberto resolveu fazer  algo diferente naquela primeira aula depois das férias de inverno. Pegou um pote de aproximadamente 30 cm e pôs em cima da mesa. Depois pegou vários sacos que havia trazido, preparados especialmente para a aula. Eram vasos cheios de pedras de tamanhos diferentes. Pegou o saco com pedras maiores, abriu e encheu o pote com as poucas que couberam. Virou para a turma e perguntou: - E aí, o pote está cheio? Olharam para o pote com as pedras até a boca e gritaram concordando: - Sim! Seu Gilberto pegou então um saco com pedras pequenas, bem menores que as anteriores. Virou o saco dentro do pote e as pedras foram se acomodando em maio as pedras maiores. Perguntou novamente:- Agora sim o pote está cheio, não? Os mais desconfiados hesitaram por um instante, mas não podiam discordar, agora sim o pote está cheio. Neste momento, o professor pegou um saco com areia e despejou dentro do pote. A areia foi descendo aos poucos, tomando todos os espaços livres entre as pedras e o cascalho. Novamente o professor perguntou se o pote estava cheio. Alguns já riam sozinhos, outros tentavam entender o que o professor estava fazendo, mas ninguém podia negar: o pote estava cheio. - Será que está tão cheio que não podemos colocar mais nada aqui dentro? - perguntou o professor. Os alunos olharam atentamente e viram que a areia havia preenchido até os menores espaços que antes havia entre as pequenas pedras. Um grande grupo então respondeu: - Não, agora está completamente cheio! Finalmente, o professor pegou um jarro com água e despejou o líquido dentro do vaso. A água encharcou a areia e coube toda dentro do pote.

Para refletir
O modo como você organiza seu tempo é uma interpretação para este texto. Sempre há espaço na sua agenda se você souber controlar bem seu tempo. O mais importante, porém, é ver o que priorizamos na vida. O que são pedras grandes, o que são pedras pequenas, o que é a areia e o que é a água. Se damos atenção demasiada a um problema ele pode se transformar de uma gota d’água em uma pedra enorme. Resolvendo uma coisa de cada vez, começando pelas maiores e depois indo para as pequenas, teremos muito mais êxito. Tudo é uma questão de ordem e prioridade, de disciplina. Dependendo da maneira como você colocar as pedras dentro do vaso, não conseguirá colocar todas no mesmo espaço. Tente fazer a mesma experiência começando pela água, depois a areia e depois as pedras. Não haverá espaço para as pedras maiores, assim também ocorre com nossos problemas, nossos compromissos... As pedras grandes são as coisas realmente importantes da vida; nosso crescimento pessoal e espiritual. Quando você dá prioridade a isso e mantém-se “aberto” para o novo, as demais coisas se ajustarão por si mesmo: seus relacionamentos (família, amigos), suas obrigações (profissão, afazeres),
seus bens e direitos materiais e todas as demais coisas menores que completam a vida. Mas, se você preencher sua vida somente com as coisas pequenas, então aquelas que são realmente importantes nunca terão espaço em sua vida.

Para discutir
O que priorizo em minha vida? Como organizo meu tempo? Qual a importância que dou para família, amigos, o crescimento pessoal? Preocupo-me mais com eles ou com o trabalho, os problemas, as contas para pagar...? O que são as pedras grandes na minha vida (e as pequenas, a areia, a água)?

Temas para serem trabalhados
Organização, valores, disciplina, autocontrole, paciência, amizade, dedicação, atitudes saudáveis, crescimento humano, prioridades na vida, superação do problema.

Textos bíblicos  (Mt 6, 19-21 // Mt 13, 44 // Mt 19, 21 // Lc 6, 45 // Pr 16, 32 // Eclo 2, 2-3 // Gl 5, 22 // Jo 15, 14)

Aprofundamento do tema
Quantas vezes nós trocamos os valores do Reino de Deus, os valores da Igreja por outras coisas? Quantas pessoas faltam na missa por motivos, as vezes, insignificantes. Estamos vivendo o Ano da Fé, por isso, vamos fazer o exercício durante este tempo para que a Fé seja o Grande Valor da nossa vida; Você trocaria um baú cheio de ouro e de pedras preciosas por um baú de poeira? Com certeza não, né? O baú cheio de ouro e de pedras preciosas é a Igreja, é a Bíblia, é a Oração, as boas amizades, a catequese, a reunião de coroinhas e acólitos, tudo isso é o grande tesouro porque Jesus Cristo está no meio de nós quando nos reunimos. Não vamos mais trocar aquilo que vale muito por algo que não vale nada... seja capaz de deixar todas as outras coisas pra se encontrar com Jesus e aprender com ele a se dedicar mais para com os outros, a ter atitudes que geram vida para que possamos sempre crescer. Somente Jesus nos ensina como crescer e superar as dificuldades.

E na Liturgia
A liturgia é o nosso grande baú onde contêm as pedras mais preciosas: a Palavra e a Eucaristia! De fato, não existe nada maior que isso! Sobretudo a Eucaristia que é a presença de Deus em nosso meio. Mas tudo na liturgia é precioso: as pessoas que vão celebrar, todos que ajudam na liturgia, enfim, quando estamos celebrando a liturgia estamos realmente vivendo uma grande riqueza. Não perca essa oportunidade! Seja um católico verdadeiro que vive a maior riqueza do mundo: A presença real de Cristo.                                                                           
Segue a oração Final