sexta-feira, 5 de abril de 2013

Hora Santa Vocacional pelo 50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações



Hora Santa Vocacional
Pelo 50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações
21 de abril de 2013 – IV Domingo da Páscoa
“As vocações sinal da esperança fundada na Fé”

- Animador: Queridos irmãos e irmãs, a esperança é expectativa de algo de positivo para o futuro, mas que deve, ao mesmo tempo, sustentar o nosso presente. E, nesta esperança, o Senhor nos convida neste 50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações a confiarmo-nos inteiramente a Ele, e de coração contrito e humilde pedir: “Enviai Senhor operários para vossa Igreja” (cf. Mt 9,38). Nesta certeza, como Igreja, esperançosos na fidelidade que provém do Senhor, neste 4º Domingo da Páscoa, o Domingo do Bom Pastor, unamos nossas preces e louvores ao Senhor Deus de amor para que suscite em nossas comunidades pessoas dispostas a acolher o Seu chamado de “Vem e Segue-me”(Mc 10,21). Exultantes de alegria, acolhamos em nosso meio Jesus Eucarístico, que vem ao nosso encontro e assim nos fazer Igreja cada vez mais orante, misericordiosa e plena de vida. Iniciemos cantando.
Canto para exposição do Santíssimo...

Graças e louvores sejam dados a todo o momento.
T: Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento.
Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo
T: Como era no princípio agora e sempre. Amém.

Momento de Silêncio e Adoração


- Animador: Iniciemos traçando sobre nós o sinal de nossa fé, invocando a Santíssima Trindade:
Todos: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
- Animador: Que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai em comunhão com o Espírito Santo estejam sempre em nosso meio.
Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

- Animador: Senhor, reunidos como comunidade orante em Vosso nome e prostrados diante de Vós, pedimos que nos conduza nesta hora em que rezamos pelas vocações, fruto de Teu amor e de Tua bondade. Acolha Senhor, nossas orações em favor das vocações e assiste todas as famílias que são “berços de todas as vocações” para que perseverantes na fé continuem a serem sinais da Tua presença em nosso meio. Envia Senhor, teu Santo Espírito para que, iluminados, possamos acolher a Tua vontade e realizar a missão a nós confiada.
Canto: A nós descei divina Luz (2x) em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus (2x).

- Animador: Vamos refletir sobre a Mensagem do Papa Bento XVI para este dia: Em decorrência do Ano da fé, unido ao cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, o tema escolhido para este Dia Mundial de Oração pelas Vocações é: “As vocações, sinal da esperança fundada na Fé”. Fé esta que dá a vitalidade às comunidades paroquiais e diocesanas que estão alicerçadas no Evangelho das quais desabrocham numerosas vocações para a Igreja.
Todos: Como nos relata o Apóstolo Paulo, foi com uma esperança para além do que se podia esperar que Abraão acreditou e assim se tornou pai de muitos povos. No testemunho desta fidelidade, pedimos, Senhor, que faças vibrar em nossos corações cada dia mais o desejo de permanecermos unidos a Ti e assim na Fé, alicerçada no Evangelho, sermos discípulos e missionários a serviço das vocações.
- Animador: A esperança é de fato, uma palavra central da fé bíblica, a ponto de, em várias passagens, ser possível intercambiar os termos da “fé” e “esperança”. A carta aos Hebreus nos liga estreitamente a “plenitude da fé” com a imutável profissão da esperança. Assim como nos exorta o apóstolo Pedro em uma de suas cartas e que está vinculada ao nosso propósito de responder ao chamado de Deus no amor na esperança que equivale a Fé (Enc. Spe Salvi, 2)
Todos: Obrigado Senhor por nos dar a esperança. Com ela podermos dizer Sim com gratuidade e amor ao Teu chamado e termos a certeza de que nunca nos deixas sozinhos. Queremos permanecer fiéis a Tua palavra e mantermos uma esperança viva a fim de realizarmos a Tua vontade.
- Animador: Mas em que consiste a fidelidade de Deus, a qual podemos confiar-nos com firme esperança? Consiste no amor. Ele, que é Pai, derrama o seu amor no mais íntimo de nós mesmos, através do Espírito Santo (cf. Rm 5,5). E é precisamente este amor, manifestado plenamente em Jesus Cristo, que interpela a nossa existência, pedindo a cada qual uma resposta a propósito do que fazer da sua vida e quanto está disposto a apostar para realizá-la plenamente.
Todos: Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele (cf. 1 Jo 4,16). E este amor exigente e profundo, infunde-nos coragem, dá-nos esperança no caminho da vida e no futuro, faz-nos ter confiança em nós mesmos, na história e nos outros, por isso dizemos: Senhor ressuscitado, temos certeza da nossa esperança fundada na Fé, fonte do amor e plenificada sob a ação do Espírito Santo.

Momento de silêncio e interiorização.
Depois do silêncio, canta-se ao Espírito Santo...canto a escolha...

- Animador: Na vida terrena, Cristo ressuscitado, passa pelas estradas da nossa vida e vê-nos imersos em diversas atividades, com nossos desejos e necessidades. É no nosso dia a dia que ele precisamente continua a dirigir Sua palavra, chama-nos a realizar a nossa vida com Ele, o único capaz de saciar a nossa sede de esperança.
Todos: Senhor, vivemos em Tua comunidade de discípulos e queremos responder ao teu chamado de “Vem e Segue-me” (Mc 10,21) e para tanto pedimos: mostra-nos Senhor o caminho a seguir e realizar a tua vontade!
- Animador: Senhor na esperança que vem de Ti, com alegria colocamos em Tuas mãos todas as nossas realidades: Família, trabalho, interesses pessoais e nós mesmos, para que em união com o Espírito Santo nos santifique e nos dê vida em plenitude.
Todos: Dá-nos a graça de podermos a cada dia em união convosco sermos sinais e testemunhas da Tua graça em meio a humanidade que, sedenta do Teu amor, anseia cada dia mais realizar um encontro profundo e definitivo e assim numa esperança cada vez maior buscarmos uma vida livre e em plenitude em união Convosco.

Momento de silêncio e interiorização
Depois do silêncio, canta-se “Um dia escutei teu chamado”...

- Animador: As vocações sacerdotais e religiosas nascem da experiência do encontro pessoal com Cristo, no diálogo sincero e familiar com Ele, para entrar na sua vontade. Por isso é necessário crescer na experiência de fé, entendida como profunda relação com Jesus, como escuta interior da sua voz que ressoa dentro de nós.
Todos: Ajuda-nos Senhor a sermos um generoso testemunho de adesão ao Evangelho. Dá-nos uma paixão missionária que nos induza a uma total doação ao Reino, alimentados pela recepção dos sacramentos, especialmente a Eucaristia. Dá-nos a graça de sermos perseverantes na oração pessoal e na oração com toda a Igreja. Que Sua presença no encha de fé e esperança para tornarmo-nos sal da terra e luz para o mundo.
- Animador: A nossa fé aumenta cada vez mais quando nos aprofundamos e permanecermos constantes no amor e em comunidade. A fé os dá a certeza de que Deus nunca nos abandona e que nos sustenta, despertando vocações especiais para a vida ministerial e para a vida consagrada.  Estas vocações são sinais da esperança para o mundo. Homens e mulheres são chamados a entregar-se incondicionalmente ao Povo de Deus, num serviço de amor ao Evangelho e à Igreja.
Todos: Eis-nos aqui Senhor, comunidade de chamados e escolhidos, que esperançosos, vos suplicamos constantemente: Enviai Senhor operários para vossa Igreja e que ela seja cada vez mais misericordiosa, orante e missionária.
- Animador: Pedimos Senhor que não faltem sacerdotes zelosos e que saibam estar ao lado de nossos jovens para os ajudarem nos caminhos por vezes tortuosos e obscuros e mesmo diante de toda essa realidade saibam reconhecer Cristo Caminho, Verdade e Vida e propor-lhes com coragem evangélica a beleza do serviço a Deus, à Comunidade cristã e aos Irmãos.
Todos: Senhor, não deixe que faltem sacerdotes que mostrem a fecundidade de um compromisso entusiasmante, que confere um sentido de plenitude à própria existência, porque é fundado sobre a Fé n’Aquele que nos amou primeiro (cf 1Jo 4,19).
- Animador: De uma forma direta exorta o Papa aos jovens que estão perdidos em propostas superficiais, que busquem conhecer e a cultivar a atração dos valores, as metas altas e as opções radicais por um serviço aos outros, seguindo os passos de Jesus e por isso nos fala que o desafio é grande, mas preenche-nos de uma certeza e por isso nos pede: Não tenhais medo, é o Senhor que vos chama e os chama para a eterna e verdadeira alegria.
Todos: Rezamos hoje pelas vocações. Nós precisamos semear no coração de nossos jovens e adolescentes o elemento central do discernimento vocacional que é o amor à Palavra de Deus, conduzindo-os em uma fé viva e verdadeira, através de uma oração pessoal, de testemunhos vibrantes e corajosos e numa escuta clara e objetiva que os leve a fazer um encontro definitivo com o próprio Deus que é Amor.

Momento de Silêncio e Interiorização...
Depois do silêncio, canta-se “Eis me aqui Senhor”

Animador: Vamos meditar juntos o Salmo 62 sobre a nossa esperança que vem do Senhor.
Vigia diante de Deus, quem rejeita as obras das trevas” (cf. 1Ts 5,5)

Leitor 1:  A minh'alma tem sede de vós, minha carne também vos deseja, como terra sedenta e sem água.
R: Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! 

Leitor 2:  Venho, assim, contemplar-vos no templo, para ver vossa glória e poder.
R: Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! 

Leitor 3: Vosso amor vale mais do que a vida e por isso meus lábios vos louvam.
R: Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! 

Leitor 1: Quero, pois, vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos.
R: Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco!

Leitor 2: A minh'alma será saciada, como em grande banquete de festa.
R: Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! 

Leitor 3: Cantará a alegria em meus lábios,ao cantar para vós meu louvor
R: Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! 

Leitor 1: Penso em vós no meu leito, de noite, nas vigílias suspiro por vós.
R: Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! 

Leitor 2: Para mim fostes sempre um socorro, de vossas asas à sombra eu exulto.
R: Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! 

Leitor 3: Minha alma se agarra em vós, com poder vossa mão me sustenta.
R: Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! 

Todos: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém. 

Canto de aclamação ao Evangelho
Proclamar o texto de João 21, 15-19
Momento de silêncio e interiorização

Depois do silêncio, canta-se: “Te amarei Senhor”


- Animador: Supliquemos, irmãos e irmãs, que Deus em sua infinita bondade acolha nossas orações, e atenda com alegria nossos pedidos:
Todos: Cheios de Esperança e Fé vos pedimos, Senhor, que envieis operários para vossa messe.

1 – Por toda a Igreja para que continue a ser sinal do amor de Deus egrande testemunha da verdade e assim continue respondendo ao chamado amoroso de Deus, rezemos;
2 – Pelo nosso Papa Francisco, nosso bispo Dom Sérgio, nossos sacerdotes e diáconos, para que continuem a ser sinais da presença viva e real de Deus na vida da Igreja rezemos;
3 – Para que os jovens alicerçados no testemunho da Igreja, sejam conduzidos a verdade e caminhem pelos caminhos do Senhor, rezemos;
4 – Para que cada dia mais, homens e mulheres, respondam com alegria ao chamado de Deus que os convida a uma vida de alegria e de amor, rezemos;
5 – Para que alicerçados na Palavra e unidos pela Eucaristia nos tornemos sal da terra e luz para o mundo através de nosso testemunho de fé, rezemos;
6 – Que a exemplo de Maria Santíssima, pela fé e no testemunho dos Santos e Profetas, possamos a cada dia renovar o nosso Sim a Deus e à Igreja, rezemos;
7 – Pelas famílias, berço de todas as vocações, para que sustentadas no amor recíproco, sejam grandes anunciadoras do amor e fiéis à missão confiada por Deus na promoção das vocações, rezemos;
8 – Fundamentados na Fé e na esperança de uma Igreja misericordiosa e missionária possamos a cada dia ser fiéis à Palavra e alimentados pela Eucaristia nos tornarmos outro Cristo em nossas comunidades, rezemos;
9 – Senhor, te pedimos vocações: que não faltem diáconos, padres, bispos, religiosos e religiosas, para que anunciem continuamente a maravilha da vida e do Seu amor, rezemos;
10 – Também pedimos que todas as famílias se santifiquem e sejam sempre testemunhas vivas na união eterna de Cristo com Sua Igreja, rezemos;

- Animador: Concluamos as nossas preces e pedidos com a oração que o Senhor, Deus da vida e do amor nos ensinou.
Todos: Pai nosso...

Mensagem Final:
Em sua mensagem para este dia, Bento XVI trouxe presente as palavras de Paulo VI que nos dizia: “O problema do número insuficiente de sacerdotes interpela todos os fiéis. Não somente porque disso depende o futuro da sociedade cristã, mas também porque este problema é o indicador concreto e inexorável da vitalidade de fé e amor de cada comunidade paroquial e diocesana, e o testemunho da saúde moral das famílias cristãs. Onde desabrocham numerosas as vocações para o estado eclesiástico e religioso, vive-se generosamente segundo o Evangelho”. Podemos concluir várias coisas daí: se na comunidade existem vocações, é sinal que é uma comunidade com vitalidade de fé e amor. Se há vocações, é sinal que a comunidade está vivendo generosamente o Evangelho. Mas, se em nossa comunidade ainda não temos as vocações que a Igreja tanto precisa, o que podemos fazer?

- Animador: Rezemos juntos, também, a Oração Vocacional:

Trindade Santa, Deus da vida e do amor, somos seguidoras e seguidores de Jesus, discípulos e missionários a serviço das vocações. Como animadores vocacionais, queremos responder ao mandato de Jesus de “fazer discípulos entre todas as nações”, incentivando a vocação dos cristãos leigos e leigas, à vida consagrada e aos ministérios ordenados, construindo uma Igreja corresponsável e ministerial. Buscamos uma Igreja fiel aos sinais dos tempos, Samaritana, Missionária e Libertadora, que responda ao clamor do povo, em suas lutas e esperanças; e que testemunhe a boa Nova do Reino, com a Palavra e coma vida. Que Maria, a Mãe da Divina Graça, São João Maria Vianney, Beato João Paulo II e tantas testemunhas fiéis até o martírio, intercedam a benção sobre nós. Amém

* Caso haja sacerdote ou diácono para fazer a benção com o Santíssimo, canta-se “Tão Sublime Sacramento” e depois da benção prossegue-se como de costume rezando as orações por toda a Igreja.

** Caso não Haja sacerdote ou diácono para fazer a benção com o Santíssimo, canta-se um canto final a escolha da equipe e prossegue da seguinte forma:

- Animador: Que o Senhor todo poderoso nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza a vida eterna.
Todos: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém
Canto Final:
Um canto vocacional a escolha da equipe...


 “É através da vitalidade da Fé de cada comunidade paroquial e diocesana, no amor e na vivência do Evangelho e no testemunho moral das famílias cristãs que desabrocham numerosas vocações para a Igreja.”

Comentários, preces e mensagem para o 50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações



Comentários, preces e mensagem!
Pelo 50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações
21 de abril de 2013 – IV Domingo da Páscoa
“As vocações sinal da esperança fundada na Fé”


* Ambiente: A Equipe da Pastoral Vocacional em conformidade com a Equipe da Pastoral da Liturgia pode preparar o ambiente celebrativo com imagens e símbolos que representem as diversas vocações! Além disso pode-se colocar o Terço e a Bíblia, significando a oração do povo e o chamado que Deus, na História da Salvação, faz aos seus filhos. Também, se possível, destaque-se a imagem do Bom Pastor, que faz referência a Liturgia deste final de semana.
* Se possível: Envolver os animadores vocacionais, movimento das capelinhas, coroinhas, catequistas e catequizandos (sobretudo do 5º tempo), jovens e adolescentes, e pastoral familiar e religiosos presentes na comunidade; a diversidade das representações na celebração torna-se sinal da diversidade de vocações.

Sugestão comentário inicial
Caríssimos irmãos e irmãs, neste dia em que vivemos o 50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, queremos celebrar a vida como vocação. Chamados por DEUS e guiados pelo Cristo Bom Pastor, caminhamos sempre buscando responder sim ao chamado do Mestre, acolhendo com amor e alegria a missão de evangelizar.
O tema que somos convidados a refletir este ano é: “AS VOCAÇÕES, SINAL DA ESPERANÇA FUNDADA NA FÉ”.
Nestas cinco décadas, muitas comunidades dispersas pelo mundo inteiro têm-se unido espiritualmente todos os anos para implorar o DOM de santas vocações e propor de novo a reflexão de todos à urgência da resposta ao chamado divino. Todos somos vocacionados, amados por DEUS, e trazemos conosco a missão de amar.
Rezemos nesta celebração para que muitos jovens respondam com alegria ao chamado que DEUS lhes faz. Rezemos também pelas famílias, para que vivam sua vocação e a cultivem, pois é no seio da família que se encontram os futuros religiosos e futuros sacerdotes.
Que esta celebração nos leve ao profundo questionamento que Bento XVI propôs na mensagem para este dia: Se na comunidade existem vocações, é sinal que é uma comunidade com vitalidade de fé e amor. Se há vocações, é sinal que a comunidade está vivendo generosamente o Evangelho. Mas, se em nossa comunidade ainda não temos as vocações que a Igreja tanto precisa, o que podemos fazer?
Na alegria deste tempo Pascal, de vida nova em CRISTO ressuscitado, iniciemos nossa celebração cantando...


Sugestão de Ato Penitencal
- Senhor, Bom Pastor, te pedimos perdão pelas vezes que nos omitimos, negando nossa vocação de batizados e não demos testemunho da nossa fé, esperança e amor... Senhor, tende piedade de nós.
T.: Senhor, tende piedade de nós
- Cristo, Bom Pastor, te pedimos perdão pelas vezes que colocamos o interesse pessoal e a busca do prazer acima da vida comunitária e do amor ao próximo, negando, assim, nossa vocação à comunhão fraterna... Cristo, tende piedade de nós
T.: Cristo, tende piedade de nós
- Senhor, Bom Pastor, te pedimos perdão pelas vezes em que não reconhecemos o seu imenso amor e misericórdia para conosco, não vivendo a esperança e a fé, e, por isso, não respondendo à vocação a que somos chamados... Senhor, tende piedade de nós.
T.: Senhor, tende piedade de nós


Sugestão comentário para as leituras
As vocações ministeriais (diáconos, padres e bispos) e as vocações religiosas (Irmãs, Irmãos e Freis), nascem da experiência do encontro pessoal com CRISTO, do diálogo sincero e familiar com ELE, para entrar na sua vontade. Por isso, é necessário crescer na experiência de fé, entendida como profunda relação com JESUS, como escuta interior da sua voz que ressoa dentro de nós. Que a palavra de DEUS que ouviremos neste momento desperte o nosso coração para respondermos com alegria à nossa vocação.
Sugestão de preces- senhor atendei-nos.
1 – Senhor, iluminai  vossa Santa Igreja para que saiba evangelizar com simplicidade e seja exemplo de desapego aos bens materiais. Nós vos pedimos.
R.: Senhor, Bom Pastor, escutai a nossa prece
2 – Senhor, abençoai  nossos diáconos, nossos padres, o nosso Bispo em sua dedicação no serviço ao Reino. Fortalecei suas vocações e concedei que, a exemplo de Cristo, se tornem sempre mais, servidores da vossa Igreja. Nós vos pedimos.
3 – Senhor, iluminai os seminaristas de nossa diocese, encorajando-os em sua caminhada de discernimento do Chamado que o Senhor lhes fez, bem como todos os que se doam para manter e conduzir os Seminários e Comunidades Religiosas da nossa diocese. Nós vos pedimos.
4 – Senhor, recompensai todos aqueles que contribuem com a Animação Vocacional da nossa diocese, partilhando um pouco do que têm para ajudar na formação dos nossos futuros sacerdotes e religiosos. Nós vos pedimos.
5 – Senhor, olhai também por todas as vocações matrimoniais e leigas de nossas comunidades preenchendo a todos de toda esperança e fé. Nós vos pedimos
6 – Senhor, que todos os jovens de nossa comunidade, sobretudo aqueles que estão nesta celebração, mantenham o seu coração sempre aberto ao Seu chamado. Que eles não desanimem e, com todo fervor, respondam ao convite para ser os nossos futuros Diáconos, Padres, Bispos, Religiosas e Religiosos. Nós vos pedimos.
7 – Senhor, nós vos agradecemos pelo trabalho vocacional, sobretudo dos Mensageiros e Zeladores de Capelinha, também dos nossos coroinhas e acólitos, e de todos aqueles que dedicam cuidado às vocações. Dá-lhes força e coragem. Nós vos pedimos.
(preces espontâneas)


Sugestão mensagem final
A oração constante e profunda faz crescer a fé na comunidade cristã, na certeza sempre renovada de que DEUS nunca abandona o seu povo e que sustenta suscitando vocações especiais, para o sacerdócio e para a vida consagrada, que sejam sinais de esperança para o mundo. Amados jovens, ao decidir seu futuro, lembre-se de perguntar a Deus que planos Ele tem para a sua vida. Seja qual for sua vocação, Ele quer contar com você. Amados Jovens, não tenham medo de seguir a CRISTO e de percorrer caminhos exigentes e do compromisso generoso. Sereis felizes por servir, sereis testemunhas daquela alegria que o mundo não pode dar, sereis chamas vivas de um amor infinito e eterno, aprendereis a “dar a razão da vossa esperança” n’Aquele que nos amou primeiro.




Importante:
Ao final da celebração, convidar os jovens para participarem dos Encontros Vocacionais. Informe-se sobre encontros vocacionais que sua paróquia for realizar e reforce este convite. Informe-se também sobre encontros vocacionais promovidos por Religiosos e Religiosas. E para os que estão cursando desde o 8º ano (do ensino fundamental) até o 2º ano (do ensino médio) haverá Encontro de Discernimento Vocacional dias 25 e 26 de Maio no Seminário Mãe de Deus em Irati. Para os que estão cursando o 3º ano (do ensino médio) ou já o tenham concluído, o Encontro de Discernimento Vocacional será nos dias 15 e 16 de Junho em Ponta Grossa.




“Há necessidade de intensificar, de diversas maneiras, a oração pelas vocações. É pela oração que se pode criar maior sensibilidade e receptividade ao chamado do Senhor”.


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Mensagem do Para para o 50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações


Mensagem do Papa Bento XVI para o
50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações


Amados irmãos e irmãs!
No quinquagésimo Dia Mundial de Oração pelas Vocações que será celebrado no IV Domingo de Páscoa, 21 de Abril de 2013, desejo convidar-vos a refletir sobre o tema «As vocações sinal da esperança fundada na fé», que bem se integra no contexto do Ano da Fé e no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II. Decorria o período da Assembleia conciliar quando o Servo de Deus Paulo VI instituiu este Dia de unânime invocação a Deus Pai para que continue a enviar operários para a sua Igreja (cf. Mt 9,38). «O problema do número suficiente de sacerdotes – sublinhava então o Sumo Pontífice – interpela todos os fiéis, não só porque disso depende o futuro da sociedade cristã, mas também porque este problema é o indicador concreto e inexorável da vitalidade de fé e amor de cada comunidade paroquial e diocesana, e o testemunho da saúde moral das famílias cristãs. Onde desabrocham numerosas as vocações para o estado eclesiástico e religioso, vive-se generosamente segundo o Evangelho» (Paulo VI, Radiomensagem, 11 de Abril de 1964).
Nestas cinco décadas, as várias comunidades eclesiais dispersas pelo mundo inteiro têm-se espiritualmente unido todos os anos, no IV Domingo de Páscoa, para implorar de Deus o dom de santas vocações e propor de novo à reflexão de todos a urgência da resposta à chamada divina. Na realidade, este significativo encontro anual tem favorecido fortemente o empenho por se consolidar sempre mais, no centro da espiritualidade, da ação pastoral e da oração dos fiéis, a importância das vocações para o sacerdócio e a vida consagrada.
A esperança é expectativa de algo de positivo para o futuro, mas que deve ao mesmo tempo sustentar o nosso presente, marcado frequentemente por dissabores e insucessos. Onde está fundada a nossa esperança? Olhando a história do povo de Israel narrada no Antigo Testamento, vemos aparecer constantemente, mesmo nos momentos de maior dificuldade como o exílio, um elemento que os profetas de modo particular não cessam de recordar: a memória das promessas feitas por Deus aos Patriarcas; memória essa que requer a imitação do comportamento exemplar de Abraão, o qual – como sublinha o Apóstolo Paulo – «foi com uma esperança, para além do que se podia esperar, que ele acreditou e assim se tornou pai de muitos povos, conforme o que tinha sido dito: Assim será a tua descendência» (Rm 4,18). Então, uma verdade consoladora e instrutiva que emerge de toda a história da salvação é a fidelidade de Deus à aliança, com a qual Se comprometeu e que renovou sempre que o homem a rompeu pela infidelidade, pelo pecado, desde o tempo do dilúvio (cf. Gn 8,21-22) até ao êxodo e ao caminho no deserto (cf. Dt 9,7); fidelidade de Deus que foi até ao ponto de selar a nova e eterna aliança com o homem por meio do sangue de seu Filho, morto e ressuscitado para a nossa salvação.
Em todos os momentos, sobretudo nos mais difíceis, é sempre a fidelidade do Senhor – verdadeira força motriz da história da salvação – que faz vibrar os corações dos homens e mulheres e os confirma na esperança de chegar um dia à «Terra Prometida». O fundamento seguro de toda a esperança está aqui: Deus nunca nos deixa sozinhos e permanece fiel à palavra dada. Por este motivo, em toda a situação, seja ela feliz ou desfavorável, podemos manter uma esperança firme, rezando com o salmista: «Só em Deus descansa a minha alma, d’Ele vem a minha esperança» (Sl 62/61,6). Portanto ter esperança equivale a confiar no Deus fiel, que mantém as promessas da aliança. Por isso, a fé e a esperança estão intimamente unidas. A esperança «é, de fato, uma palavra central da fé bíblica, a ponto de, em várias passagens, ser possível intercambiar os termos “fé” e “esperança”. Assim, a Carta aos Hebreus liga estreitamente a “plenitude da fé” (10,22) com a “imutável profissão da esperança” (10,23). De igual modo, quando a Primeira Carta de Pedro exorta os cristãos a estarem sempre prontos a responder a propósito do logos – o sentido e a razão – da sua esperança (3,15), “esperança” equivale a “fé”» (Enc. Spe salvi, 2).
Amados irmãos e irmãs, em que consiste a fidelidade de Deus à qual podemos confiar-nos com firme esperança? Consiste no seu amor. Ele, que é Pai, derrama o seu amor no mais íntimo de nós mesmos, através do Espírito Santo (cf. Rm 5,5). E é precisamente este amor, manifestado plenamente em Jesus Cristo, que interpela a nossa existência, pedindo a cada qual uma resposta a propósito do que quer fazer da sua vida e quanto está disposto a apostar para a realizar plenamente. Por vezes o amor de Deus segue percursos surpreendentes, mas sempre alcança a quantos se deixam encontrar. Assim a esperança nutre-se desta certeza: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4,16). E este amor exigente e profundo, que vai além da superficialidade, infunde-nos coragem, dá-nos esperança no caminho da vida e no futuro, faz-nos ter confiança em nós mesmos, na história e nos outros. Apraz-me repetir, de modo particular a vós jovens, estas palavras: «Que seria da vossa vida, sem este amor? Deus cuida do homem desde a criação até ao fim dos tempos, quando completar o seu desígnio de salvação. No Senhor ressuscitado, temos a certeza da nossa esperança» (Discurso aos jovens da diocese de São Marino-Montefeltro, 19 de Junho de 2011).
Também hoje, como aconteceu durante a sua vida terrena, Jesus, o Ressuscitado, passa pelas estradas da nossa vida e vê-nos imersos nas nossas atividades, com os nossos desejos e necessidades. É precisamente no nosso dia-a-dia que Ele continua a dirigir-nos a sua palavra; chama-nos a realizar a nossa vida com Ele, o único capaz de saciar a nossa sede de esperança. Vivente na comunidade de discípulos que é a Igreja, Ele chama também hoje a segui-Lo. E este apelo pode chegar em qualquer momento. Jesus repete também hoje: «Vem e segue-Me!» (Mc 10,21). Para acolher este convite, é preciso deixar de escolher por si mesmo o próprio caminho. Segui-Lo significa entranhar a própria vontade na vontade de Jesus, dar-Lhe verdadeiramente a precedência, antepô-Lo a tudo o que faz parte da nossa vida: família, trabalho, interesses pessoais, nós mesmos. Significa entregar-Lhe a própria vida, viver com Ele em profunda intimidade, por Ele entrar em comunhão com o Pai no Espírito Santo e, consequentemente, com os irmãos e irmãs. Esta comunhão de vida com Jesus é o «lugar» privilegiado onde se pode experimentar a esperança e onde a vida será livre e plena.
As vocações sacerdotais e religiosas nascem da experiência do encontro pessoal com Cristo, do diálogo sincero e familiar com Ele, para entrar na sua vontade. Por isso, é necessário crescer na experiência de fé, entendida como profunda relação com Jesus, como escuta interior da sua voz que ressoa dentro de nós. Este itinerário, que torna uma pessoa capaz de acolher a chamada de Deus, é possível no âmbito de comunidades cristãs que vivem uma intensa atmosfera de fé, um generoso testemunho de adesão ao Evangelho, uma paixão missionária que induza a pessoa à doação total de si mesma pelo Reino de Deus, alimentada pela recepção dos sacramentos, especialmente a Eucaristia, e por uma fervorosa vida de oração. Esta «deve, por um lado, ser muito pessoal, um confronto do meu eu com Deus, com o Deus vivo; mas, por outro, deve ser incessantemente guiada e iluminada pelas grandes orações da Igreja e dos santos, pela oração litúrgica, na qual o Senhor nos ensina continuamente a rezar de modo justo» (Enc. Spe salvi, 34).
A oração constante e profunda faz crescer a fé da comunidade cristã, na certeza sempre renovada de que Deus nunca abandona o seu povo e que o sustenta suscitando vocações especiais, para o sacerdócio e para a vida consagrada, que sejam sinais de esperança para o mundo. Na realidade, os presbíteros e os religiosos são chamados a entregar-se de forma incondicional ao Povo de Deus, num serviço de amor ao Evangelho e à Igreja, num serviço àquela esperança firme que só a abertura ao horizonte de Deus pode gerar.
Assim eles, com o testemunho da sua fé e com o seu fervor apostólico, podem transmitir, em particular às novas gerações, o ardente desejo de responder generosa e prontamente a Cristo, que chama a segui-Lo mais de perto. Quando um discípulo de Jesus acolhe a chamada divina para se dedicar ao ministério sacerdotal ou à vida consagrada, manifesta-se um dos frutos mais maduros da comunidade cristã, que ajuda a olhar com particular confiança e esperança para o futuro da Igreja e o seu empenho de evangelização. Na verdade, sempre terá necessidade de novos trabalhadores para a pregação do Evangelho, a celebração da Eucaristia, o sacramento da Reconciliação.
Por isso, oxalá não faltem sacerdotes zelosos que saibam estar ao lado dos jovens como «companheiros de viagem», para os ajudarem, no caminho por vezes tortuoso e obscuro da vida, a reconhecer Cristo, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6); para lhes proporem com coragem evangélica a beleza do serviço a Deus, à comunidade cristã, aos irmãos. Não faltem sacerdotes que mostrem a fecundidade de um compromisso entusiasmante, que confere um sentido de plenitude à própria existência, porque fundado sobre a fé n’Aquele que nos amou primeiro (cf. 1 Jo 4,19).
Do mesmo modo, desejo que os jovens, no meio de tantas propostas superficiais e efêmeras, saibam cultivar a atração pelos valores, as metas altas, as opções radicais por um serviço aos outros seguindo os passos de Jesus. Amados jovens, não tenhais medo de O seguir e de percorrer os caminhos exigentes e corajosos da caridade e do compromisso generoso. Sereis felizes por servir, sereis testemunhas daquela alegria que o mundo não pode dar, sereis chamas vivas de um amor infinito e eterno, aprendereis a «dar a razão da vossa esperança» (1 Ped 3,15).

Vaticano, 6 de Outubro 2012
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