domingo, 9 de dezembro de 2007

Cartas de Zeladoras

Cartas de Zeladores
Meu padrasto
Eu tinha 8 anos quando minha mãe se casou pela 2ª vez. Eu não queria repartir o amor que tinha para com minha mãe, mas meu padrasto era um homem bom e foi me conquistando; eu tinha vergonha de comer carne na mesa com ele, pois não sabia usar facas. Ele ensinou-me sem me diminuir. Uma vez ganhei um par de tamancos e queria ir à escola com eles, ele me fez ver que seria perigoso eu cair e foi engraxar meus sapatos para eu ir mais bem calçada. Quando fiquei noiva, no dia seguinte ele encontrou uma amiga nossa e contou do meu noivado, e as lágrimas rolaram dos seus olhos. E assim foi passando o tempo. Quando já velho ficou doente e eu cuidei dele com todo amor e carinho. Morrestes me abençoando, exatamente no Dia dos Pais. Meus sentimentos é que nunca te chamei de “pai” porque merecias tudo que um pai tem direito. A ti que soubestes tão bem ser “pai”; a ti São José que também fostes um bom “padrasto”, a minha homenagem de Amor e Respeito.
(Texto escrito por Marisa do Rocio M. Pinto – Par. Imac. Conceição)

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