segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Histórias de Fé - Janescleo Guimarães

Três Amigos
Havia um homem que tinha três amigos, aos quais dava muito apreço e atenção. Um dia esse homem ficou muito doente, a ponto de morrer. Avisaram-no que se preparasse a fim de comparecer perante Juiz.
Teve receio de ir sozinho. Lembrou-se então dos seus amigos. Talvez pudessem acompanhá-lo e até defendê-lo. Amigo é para isso mesmo, para as horas de aperto.
Mandou chamar o primeiro, a quem expôs o seu problema. Ele, porém, respondeu: “Pouca coisa posso fazer por você. Mas o que posso, eu o farei. Pago as despesas da sua viagem”. Era pouco, realmente. O que mais interessava, era companhia.
Mandou vir o segundo amigo, que lhe respondeu meio pesaroso: “Ir com você até Juiz, não posso. Cada um tem seus problemas particulares, onde a gente não entra. Mas vou com você até a porta do tribunal. Dali eu voltarei”. Também não servia. O momento mais difícil e cruciante era o inquérito perante o Juiz.
Quase sem esperança, pediu que viesse o terceiro amigo. Este respondeu com calma e segurança: “Sim, eu posso ir com você. Posso acompanhá-lo e ficar ao lado durante o interrogatório”.
Quais eram os nomes desses três amigos? O primeiro é o dinheiro. Paga o caixão quando morremos. E só.
O segundo é a família. Acompanha-nos até a sepultura. Depois volta para a casa. Nada mais pode fazer a não ser, rezar por seus entes queridos.
O terceiro amigo são as boas obras. Somente estas nos acompanham até a eternidade. Somente elas nos defendem perante Deus. Teremos de comparecer diante do tribunal de Cristo. Ali cada um receberá o que mereceu, conforme o bem ou o mal que tiver feito enquanto estava na vida terrena.

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