segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Testemunho Vocacional - Hélio Guimarães

Falar sobre a experiência do chamado, para mim, é falar da presença de Maria em meio às famílias. Sou o segundo de cinco filhos do casal João Batista e Roseni Guimarães, nasci na comunidade de Alto da Pedra, no interior do município de Teixeira Soares.
Desde pequeno aprendi a cultivar minha fé, juntamente com minha avó e meus pais. Gostava muito de participar das novenas e procissões que aconteciam na capela de nossa comunidade, da qual morávamos ao lado. Foi lá que aprendi a devoção aos padroeiros de nossa capela: Santo Antônio e Nossa Senhora do Carmo. Lembro também de quando recebíamos a Capelinha em nossa casa e, ao lado dela, nos reuníamos para rezar; eu sempre tinha a função de acender uma vela para a “Santinha” – era assim que costumávamos chamar Nossa Senhora que vinha para nos visitar.
Quando me viam por ali, desde pequeno envolvido com a Igreja da comunidade, algumas pessoas faziam aquela famosa pergunta: “Você já pensou em ser Padre?”. Eu sempre sorria sem dar qualquer resposta.
“Depois fui crescendo, eu me lembro...” – como fala aquela bonita canção do Pe. Zezinho. Não é que esqueci o convite que Deus me fizera, mas deixei-me envolver pelas oportunidades que foram aparecendo. Conclui o Magistério, tive a oportunidade de trabalhar como professor primário, depois como radialista e, por último, com 22 anos de idade, estava trabalhando no Fórum de Teixeira Soares e fazendo faculdade de Letras, quando, ao participar de uma ordenação sacerdotal, não consegui resistir àquele convite que me deixava inquieto desde a infância: “Você já pensou em ser Padre?”
Entrei para o Seminário em março de 2004, na cidade de Carambeí, onde fiz o propedêutico, com o Pe. Evandro (meu conterrâneo) e agora, concluí o 3º ano de Filosofia no Seminário São José, com o Pe. Mário Spaki, em Ponta Grossa.Fico muito feliz em perceber a presença forte de Maria, Nossa Senhora do Carmo e Mãe dos vocacionados em minha vida. E o que me faz caminhar sempre com alegria é saber que posso contar com as orações diárias de tantos amigos e amigas, pelos quais estarei sempre rezando, hoje, enquanto seminarista e futuramente, com a graça de Deus, enquanto sacerdote.

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