sexta-feira, 4 de abril de 2008

Aviso

Querido (a) Coordenador (a)!
Com certeza você já tem agendado o Encontro de Formação para coordenadores de coroinhas do Dia 13 de abril de 2008, às 14 horas, só que ele acontecerá no Salão da Catedral Sant’Ana em Ponta Grossa.
Este curso não terá nenhuma despesa. Contamos com a sua participação, pois percebemos o quanto a formação é importante para a missão que temos...Qualquer dúvida entre em contato com o Luiz Carlos pelo telefone (42) 3225 – 3429.

À nossa Senhora

Obrigado Mãe
A Páscoa já passou; esse momento tão lindo em nossa Igreja. E Cristo Ressuscitou para cumprir as promessas das Escrituras e salvar a todos nós do pecado.
Com esse pensamento vamos agradecer a Maria que um dia, atraiu a força do Espírito Santo, que dela, uma virgem, fez ser Mãe de Deus!
Obrigado Mãezinha, por ter aceitado ser Mãe do Salvador e dessa maneira ser a Mãe da Igreja. Ensina a cada um de nós a sermos mais humildes e prestativos com nossos familiares, nossos amigos, nossa paróquia e nosso grupo de coroinhas.
Sem. Ricardo Barbieri

O coroinha a serviço da Eucaristia

Na Igreja Católica a Eucaristia é um dos sete Sacramentos. A Eucaristia é o próprio Sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o Sacrifício da Cruz no decorrer dos séculos até ao seu regresso, confiando assim à sua Igreja o memorial da sua Morte e Ressurreição. Segundo o papa João Paulo, em sua encíclica Ecclesia de Eucharistia, a “Eucaristia é verdadeiramente um pedaço de céu que se abre sobre a terra; é um raio de glória da Jerusalém celeste, que atravessa as nuvens da nossa história e vem iluminar o nosso caminho”.
A Eucaristia tambem é doação é serviço. Como coroinhas temos o grande privilégio de estarmos servindo no Altar onde acontece o Sacrifício de Jesus. Por isso o coroinha é um testemunho de quem esta a serviço do próprio Cristo que se faz presente no Altar.
Seminarista Roberval

Refletindo com a história

A Sabedoria do Cavalo...
Um fazendeiro que trabalhaba com muitas dificuldades possuía alguns cavalos que o ajudavam nos trabalhos de sua pequena fazenda. Um dia seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado.
O buraco era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá. O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente para avaliar a situação. Pela dificuldade e o alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate. Tomou então, a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal, jogando terra no poço até enterrá-lo ali mesmo.
E assim foi feito: o capataz começou a lançar terra dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo. Mas à medida em que a terra caía em seu dorso, o animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo.
Logo o capataz percebeu que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida em que a terra enchia o poço, até que finelmente conseguiu sair!

* Vamos conversar!
à O que você achou desta história?
à O que te chamou mais a atenção?à Existe alguma semelhança com alguma situação de nossa vida?

Coroinhas

Olá querido coroinha.

Neste mês vamos conhecer um pouquinho sobre a celebração litúrgica na vida da Igreja. Mas para isso, precisamos entender o que é celebrar e o que é liturgia.
O ato de celebrar é um ato festivo, uma comemoração em um momento especial. Nós comemoramos a festa do nosso aniversário porque é um dia muito especial para nós. A celebração na Igreja também é uma festa especial num momento especial, que é o domingo dia do Senhor. Quando participamos de uma festa de aniversário, o protagonista é o aniversariante. Na celebração litúrgica o protagonista é Jesus, é Ele que nós festejamos.
A liturgia é uma ação. Ação supõe movimento. Portanto, a liturgia é uma ação do povo que se movimenta saindo de si mesmo ao encontro de Deus. A liturgia possui muitos sinais sensíveis. Esses sinais nós percebemos nos gestos, nos símbolos litúrgicos durante a celebração. Mas percebemos mais ainda quando servimos no altar. Por ex: o barulho do sininho que ouvimos é um sinal sensível, as cores litúrgicas que vemos é outro tipo de sinal sensível, o calor do abraço que sentimos no irmão também é um sinal sensível. Tudo isso faz parte da liturgia.
Portanto, a celebração litúrgica é uma festividade que comemoramos reunidos com os nossos irmãos. Por isso precisamos estar inteiramente participando da celebração litúrgica na nossa comunidade.
Seminarista Luiz Carlos Vaz Rodrigues

História de Fé

Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos. Foi então que uma grande manda de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim cada um podia sentir o calor do coro do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso. Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor. Desse modo uns foram se afastando dos outros, dispersaram-se por não suportarem os espinhos de seus semelhantes. Mas desse modo, afastados começaram a morrer congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar pouco a pouco, de tal forma que unidos, cada qual conservava certa distancia do outro, mínima, mas o suficiente para não se ferir, para sobrviver sem magoar. Assim suportaram-se, resistindo à longa era glacial.
Muitas vezes, nós em nossos trabalhos, em nossa vida, tomamos atitudes semelhantes à desses animais. Às vezes por motivos bem pequenos nós acabamos nos afastando dos nossos semelhantes, ignorado a beleza do viver juntos. Por mais que em muitas situações pareça dolorido, difícil, na verdade nada substitui a beleza e a grandeza do estar com o outro.
(Texto escrito pelo Seminarista Adriano Perek)

Testemunho Vocacional

Fruto da nossa oração
Eu tive uma infância tranqüila e sem muitas tribulações, cresci na área rural, em Teixeira Soares, trabalhando desde pequeno com meus pais, eles sempre foram de ir a Igreja, e com isso fui desde criança cultivando uma admiração pela pessoa do Sacerdote, cultivado este inicio de chamado, pelas Missas, depois catequese, algumas vezes em que fui de coroinha, e até mesmo na escola, aliás foi na escola o primeiro lugar que disse que queria ser Padre, quando a professora perguntou o que eu queria ser quando crescesse.Aos poucos os anos foram passando e aquela chama de vocação parecia ter se apagado, até quando no ano de 2003, Padre Pedro Gavlak, perguntou na Missa quem tinha o desejo de conhecer o seminário, e eu fui. Então no ano seguinte ingressei no seminário menor de Irati, depois de um ano e meio de seminário eu saí e voltei para a casa de meus pais. Depois terminei meus estudos fundamentais, e bateu de volta a vontade de ser Padre, mas agora de um jeito diferente, mais maduro. Então no ano de 2006 fiz novamente uma preparação, e no ano de 2007 ingressei no seminário propedêutico, e neste ano estou no primeira etapa da filosofia, e esta é minha historia vocacional.
(Testemunho escrito pelo Seminarista Josmar de Graauw)

Viver Renovando

Passamos a viver, nesta nova “era” de evangelização, um momento importante e muito bonito em nossa igreja diocesana. Estamos dentro já do contexto das Santas Missões Populares. Toda a nossa diocese está se preparando para vivenciá-las. Para nós, que somos missionários desde que começamos o nosso trabalho como zelador(a), o que vai acontecer deve trazer-nos, desde já, uma alegria ainda maior e aquela motivação que crava em nossos corações o desejo de missão, como teve em seu coração a Virgem Maria, que é o foco do nosso movimento. Afinal, como já sabemos, ela foi a missionária por excelência, o primeiro e vivo sacrário, levando Jesus dentro de si e ao mesmo tempo pondo-se a serviço de sua parenta. É o que fazemos e é essa missão inicial, da qual Deus fala no início do livro de são Lucas, que despertou-nos uma vez e continua movendo a nossa vida pelo fato de dedicá-la sempre por amor.
Enquanto cuidamos para que a capelinha possa fazer parte do dia, da vida das pessoas, e temos os nossos trabalhos, nossa vida, e cada coisa pra fazer, vivemos a vida que se renova com nosso caminhar. O missionário, zelador (a), o padre, em sua limitação humana estão sempre se renovando. Cada dia é um dia, e uma nova oportunidade para voltar-nos ao Deus bondoso e compassivo, que não olha por onde temos andado, o que temos feito de errado, mas somente nos ama e se alegra com o nosso retorno a sua casa.(Lc 15,11-32).
Para concluir, gostaria de mais uma vez lembrar que a Igreja é essencialmente missionária. A Igreja vive da missão. Sem essa ação inspirada pelo Espírito talvez não houvesse a vida gerada por tantos missionários leigos. Você com a sua capelinha, o padre lá na comunidade paroquial, somos todos apaixonados sim pelo Deus da vida e pela causa da vida! Ao vivermos o batismo, assumimos este discipulado e missão, sendo sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-16) na comunidade. Estejamos abraçados a esta causa.
(Texto escrito por Adriano Freitas)

Fé Iluminada

O Bom Pastor eu vou seguir!
O Serviço de Animação Vocacional é “uma graça e um dever de toda a Igreja” (João Paulo II).
Com as palavras de nosso querido e saudoso Papa, gostaria de convidar você a se unir com toda a Igreja e celebrar com muita alegria o 45º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será no dia 13 de Abril, 4º Domingo da Páscoa e Domingo do Bom Pastor.
E porque rezarmos pelas vocações? Porque a Igreja necessita de vocacionados... vocacionados que vivendo o grande mandamento de Cristo saibam conduzir o rebanho a Cristo, o Grande Pastor, a porta para todas as ovelhas (cf Jo 10, 1-10)... vocacionados que dêem a vida pelas ovelhas, assim como o próprio Cristo a deu (cf Jo 10, 11-18)... vocacionados que conduzam cada pessoa à unidade com o Pai, assim como Cristo o foi (cf Jo 10, 22-30)... a Igreja necessita de vocacionados que sejam como Jesus, que veio ao mundo como luz (cf Jo 12, 44-50)... vocacionados que sejam verdadeiramente presença transformadora de Cristo para cada um, para a comunidade e para a sociedade... vocacionados que proclamem para todos os corações, que Cristo, e somente Cristo, é o Caminho, a Verdade e a Vida (cf Jo 14, 1-6)... vocacionados que vivam e anunciem que somente o Senhor é que tens palavras de vida eterna (cf Jo 6, 60-69)... vocacionados que assim como os discípulos de Emaús, sintam arder o coração enquanto ouvem a Vossa voz... e que desperte no coração o desejo de permanecer com Jesus: “Fica conosco Senhor” (cf Lc 24, 13-35)... vocacionados que mostrem para todos que Cristo é o Pão Vivo descido do céu (cf Jo 6, 44-51)... vocacionados que cuidem da vida e se oponham a tudo o que for contrário a ela, pois Jesus veio para que todos tenham vida, e como seguidores do Bom Pastor, somos chamados a assumir essa missão e projeto de defesa da vida...
Enfim, a Igreja necessita de vocacionados missionários e misericordiosos... vocacionados a exemplo de São Marcos, para anunciar o evangelho a toda criatura (cf Mc 16, 15-20)... vocacionados que também rezem pelas vocações... por isso, com Maria, vamos rezar:
“Maria, apressa-te em suscitar os bons operários e operárias na messe... apressa-te, assim como foste à casa de sua prima Isabel, levando teu Filho no ventre... apressa-te a visitar nossos lares, nossas comunidades, e desperta nos jovens o gosto por uma vida de total entrega, especialmente à messe mais sofrida e abandonada... pede a teu Filho, Jesus, para que saibamos escutá-lo e testemunhá-lo. Amém”.Que saibamos cultivar em nós e em cada um o desejo de responder com a vida ao convite de Deus que ama e chama!
(Texto escrito pelo Seminarista Fábio Sejanoski - sejanoski@yahoo.com.br)

Novo Milênio

A Resposta é o Amor
Vivemos as alegrias da Páscoa do Senhor. Nossa vida encontra sentido e esperança na Ressurreição. Somos o povo que acredita na vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Por isso, estamos sempre seguros.
Uma senhora muito simples e profundamente religiosa me acolheu em sua casa. Ela esperava o padre com grande alegria e expectativa. Um pacote de bolachas tinha sido guardado especialmente para a visita. O sorriso e a atenção daquela senhora de mais de oitenta anos, sua fé profunda e disposição de servir me impressionaram. O chá que foi servido, aquelas bolachas, os assuntos tratados naquele encontro e especialmente o testemunho de uma vida em Deus ficaram gravados em meu coração. As pessoas que encontraram Deus são muito especiais! Manifestam algo que enche nosso coração. Como não se sentir feliz diante de tais pessoas? Como não querer ser cristão depois de um encontro assim?
A humildade, a generosidade, o serviço, a alegria, a fé e a força para enfrentar a vida daquela “mulher santa” me ajudaram a compreender muita coisa sobre a verdadeira vida em Deus. Baseado no testemunho de vida daquela senhora, gostaria de propor uma meta de vida: Que tal assumir em nossas vidas o jeito de Jesus? Que tal viver na presença de Deus cada uma das situações da nossa história?
Sabemos das nossas conquistas, vitórias, da bondade que existe em nosso coração. Mas certamente reconhecemos que podemos dar um passo a mais! E não podemos perder tempo, pois a vida é breve e as oportunidades de nossa história são únicas.
Estamos convencidos de que o nosso Deus “não é um deus qualquer, mas aquele que possui um rosto humano e que nos amou até o fim: cada indivíduo e a humanidade no seu conjunto” (Spe Salvi, n. 31). Por isso, não podemos mais viver como se Deus e o seu amor não nos atingissem. A resposta ao Amor é uma vida de amor.
Amar é a nossa meta! Amar é o nosso desafio maravilhoso! Com simplicidade, humildade e alegria façamos o esforço para acolher bem e amar profundamente os nossos familiares, vizinhos, as pessoas que encontramos por aí. A vida vencerá a morte. O amor, que vem de Deus e se reflete na vida dos que fizeram a experiência do Ressuscitado, faz tudo ficar novo.
Sejamos verdadeiros, exigentes, radicais! Mas sejamos, ao mesmo tempo, dóceis, acolhedores, capazes de escutar! Seremos assim pessoas novas. E seremos luz no meio das travas.
As alegrias pascais que experimentamos se tornem compromisso cristão em favor daqueles que mais precisam. Sejamos discípulos e missionários de Jesus.
1. O que chamou a sua atenção no texto?
2. Quais são as pessoas que você é chamado a amar mais ao longo deste mês?
3. O que você pode fazer de concreto para ser um verdadeiro cristão, discípulo e missionário?
(Texto escrito por Pe. Evandro L. Braun / evandrobraun@bol.com.br)